Dólar cai a R$ 3,70 e Bolsa dispara com Haddad e Bolsonaro em 2º turno

Após o resultado do 1º turno das eleições presidenciais, o dólar à vista chegou a mínima de R$ 3,70, com baixas de mais de 3%, mas depois estacionou perto dos R$ 3,72, na manhã desta segunda-feira (8/10). A Bolsa chegou a entrar em leilão na abertura e superou o patamar dos 87 mil pontos, alta de até 6,06%. A grande vantagem do candidato de direita Jair Bolsonaro (PSL) em relação ao petista Fernando Haddad (PT) e o crescimento do PSL no Congresso, sustentam o ambiente positivo. A realidade de um segundo turno com Fernando Haddad (PT), porém, deve conter ganhos e provocar volatilidade.

As ações de estatais e bancos sustentam a forte alta da Bolsa. Cemig PN saiu de leilão e disparava 19,77%. Na abertura a ação chegou a subir mais de 22% antes de entrar em leilão. O mesmo acontece Eletrobrás PNB (+14,51%) e Eletrobras ON (+14,20%). Petrobrás, por sua vez, subia 10,60% (PN) e 10,13% (ON), enquanto BB ON avançava 11,95%.

Nesta manhã, os índices referenciados em papéis brasileiros (ETFs) disparavam mais de 6% nas bolsas europeias. Mas um ajuste depois não está descartado, diante da perspectiva de uma disputa acirrada e agressiva, e após os mercados locais terem fechado eufóricos na sexta-feira (5), esperando um desfecho em primeiro turno.

Na semana passada, o dólar caiu 4,81% ante o real e a Bovespa subiu 3,75% em meio ao fortalecimento de Bolsonaro nas pesquisas. No final da etapa eleitoral de ontem, Bolsonaro teve 46,4% dos votos, vencendo em 16 Estados e no Distrito Federal, e Haddad, 28,9%, com grande vantagem no Nordeste. Bolsonaro já tem o apoio das bancadas da bala, evangélica e ruralista no Congresso. Aliás, o candidato também conseguiu ampliar de forma significativa a bancada da bala, com a eleição de dezenas de deputados que carregam em seus nomes políticos suas patentes militares.

fonte:

Metrópoles

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