Marconi Perillo é preso pela PF na operação que apura pagamento de R$ 12 milhões em propina pela Odebrecht

 

 O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), presta depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Foto: Wilson Dias/ABr

O ex-governador Marconi Perillo foi preso nesta 4ª feira (10.out.2018). Ele se apresentou à Polícia Federal para prestar depoimento no âmbito da operação Cash Delivery.

O ex-governador tinha depoimento marcado para as 15h. O político é investigado por suspeita de ter de recebido R$ 12 milhões em propina de empreiteiras para os pleitos eleitorais em 2010 e 2014. A operação é decorrência de delações da Odebrecht na operação Lava Jato.

 nota, o advogado Antônio Carlos Almeida, conhecido como Kakay, se disse “perplexo” e “indignado”“Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto do ex-governador.”

Eis a nota completa da defesa:

“A Defesa de Marconi Perillo, perplexa, vem registrar a completa indignação com o decreto de prisão na data de hoje. O Tribunal Regional da Primeira Região ja concedeu 2 liminares para determinar a liberdade de duas outras pessoas presas nessa mesma operação, através de decisões de 2 ilustres Desembargadores. O novo decreto de prisão é praticamente um “copia e cola” de outra decisão de prisão já revogada por determinação do TRF 1. Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto do ex Governador Marconi Perillo, principalmente pelas mencionadas decisões anteriores que já afastaram a necessidade de prisão neste momento. Na visão da defesa, esta nova prisão constitui uma forma de descumprimento indireto dos fundamentos das decisões de liberdade concedidas a outros investigados. A Defesa acredita no Poder Judiciário e reitera que uma prisão por fatos supostamente ocorridos em 2010 e 2014, na palavra isolada dos delatores, afronta pacífica jurisprudência do Supremo, que não admite prisão por fatos que não tenham comtemporaneidade. Marconi Perillo recebeu o decreto de prisão quando estava iniciando o seu depoimento no departamento de Polícia Federal e optou por manter o depoimento por ser o principal interessado no esclarecimento dos fatos. KAKAY”

fonte:

Poder360

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