Mulher é presa suspeita de matar homem no Parque da Cidade

Foi presa a suspeita de matar o morador de rua Givaldo Gomes da Silva, 52 anos, na madrugada desta terça-feira (12/2), no Parque da Cidade. Silvana Alves Moura, 20 anos, confessou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que, motivada por uma dívida de drogas, esfaqueou o desafeto.

Ainda pela manhã, policiais da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) foram até o local do crime. No lugar, próximo ao parque Nicolândia, encontraram a autora das facadas acompanhada de um amigo. Ainda sem saber que se tratava de Silvana Moura, os policiais levaram-na à delegacia como testemunha.
Na delegacia, Silvana confessou ter cometido o crime e afirmou ter utilizado uma faca e um facão para matar o homem. Givaldo foi encontrado às 5h40 desta terça-feira com 20 cortes pelo corpo, sendo que um em seu pescoço quase o degolou.
Segundo a autora do crime, Givaldo roubou um dinheiro que ela havia escondido, próximo ao banheiro feminino da Rodoviária do Plano Piloto. Silvana contou ser traficante de drogas e a vítima era um de seus clientes.
Na invasão que Silvana morava, na 902 Sul, os policiais encontraram as facas, as roupas que ela vestia no momento do assassinato e porções de drogas para venda. Ela será encaminhada ao presídio Feminíno do DF, no Gama. Silvana responderá pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio duplamente qualificado – meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A quatro mãos

Policiais da 1ª DP estranharam a possibilidade de Silvana ter cometido o crime sozinha. A forma brutal como a morte se deu deveria ter sido cometida por mais de uma pessoa, acreditavam os investigadores.
Questionada, Silvana afimou que uma outra pessoas estava com ela no momento do assassinato. O coautor, no entando, ainda não foi localizado pels PCDF.
Apesar de o crime ter sido cometido a quatro mãos, a PCDF ainda indiciou um colega de Silvana que foi o responsável por esconder as facas utilizadas no crime. Ele responderá por favorecimento pessoal, delito que tem pena de um a seis meses de prisão.

 

     

    fonte:

    Correio Braziliense

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