Senadores visitam suspeito de envolvimento na morte do coronel Malhães

Em visita oficial ao Rio de Janeiro para investigar as causas da morte do coronel Paulo Malhães, que assumiu ter participado ativamente de torturas durante a ditadura militar no Brasil, a Comissao de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal chegou a ser barrada na Delegacia de Anti-sequestro, no Leblon, zona sul da cidade.

A presidente da comissao senadora Ana Rita (PT-ES), os senadores Joao Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) chegaram às 10h para ouvir o caseiro do coronel Malhães, Rogerio Pires, um dos envolvidos no suposto assalto que teria provocado a morte do militar. No entanto, uma hora depois não tinham sido autorizados a ver o preso.

Os parlamentares chegaram a dar declarações à imprensa criticando a Secretaria Estadual de Seguranca que não teria comunicado à delegada de plantão sobre a vinda da diligência do Senado. Mas durante a entrevista, o senador Capiberibe recebeu uma ligação informando de que a entrada da comitiva havia sido liberada.

“Fomos surpreendidos ao chegar aqui e a delegada não estar presente. E, apesar de vários contatos de nossa presidente, não obtivemos autorização para ter acesso ao preso”, declarou Randolfe, antes de ter a entrada autorizada na delegacia.

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