Telessaúde inicia concessão de bolsas no DF

Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (15) publicou o edital de instrução da concessão de bolsas para o Programa Telessaúde Brasil Redes. São quatro especialidades (teleconsultor, telerregulador, monitor de campo e apoio técnico-administrativo) que terão editais específicos em até 60 dias para os interessados nas vagas.

O Telessaúde é um programa nacional financiado pelo Ministério da Saúde, com foco em auxiliar os profissionais que compõem a rede de Atenção Básica do Distrito Federal. A ideia do projeto é formar pessoal capacitado para solucionar as mais variadas dúvidas dos trabalhadores da saúde. As consultorias serão feitas em ambiente virtual, para evitar deslocamentos desnecessários, e tratará os encaminhamentos mais específicos a fim de sanar os questionamentos.

Para as funções de teleconsultor e telerregulador, estão habilitados a se candidatar profissionais de saúde que cumprirem as exigências do edital de seleção, podendo ou não ser servidores da Secretaria de Saúde do DF. A bolsa nesses casos é de R$ 40 por demanda. Já para as funções de suporte técnico e administrativo não há a necessidade de ser da área saúde, mas haverá exigências específicas. O valor a ser recebido foi fixado em R$ 2,5 mil. Por fim, os monitores de campo obedecem aos mesmos critérios dos consultores e reguladores, mas recebem o equivalente aos técnicos e administrativos.

“O Programa Telessaúde Brasil Redes é uma ação nacional que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS), integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologias da informação, que oferecem condições para promover a teleassistência e a teleducação”, definiu Amanda Chelski da Motta, da Gerência de Desenvolvimento de Projetos da Escola de Aperfeiçoamento do SUS.

O Telessaúde objetiva não apenas fomentar as atividades de educação permanente em saúde para as equipes mas também ofertar estratégias de apoio assistencial que fortaleçam a integração entre os serviços de saúde e assim ampliar sua resolutividade.

A implementação do programa se iniciou em 2007 com o projeto piloto em apoio à Atenção Básica e envolveu nove núcleos localizados em universidades das cinco regiões do país. “É importante ressaltar que a bolsa foi uma estratégia do DF, bem como de alguns estados, mas existem outras formas de implementação do programa em outras localidades”, frisou Amanda Chelski.

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