TCDF quer saber origem de recurso para festa
O dinheiro servirá para o custeio de três empresas que vão fornecer os fogos de artifício e realizar as festas, na Esplanada dos Ministérios e da Prainha no Lago Paranoá, respectivamente
A tradicional festa de réveillon de Brasília está mais uma vez ameaçada de não ocorrer. Depois da demora para ornamentação dos monumentos públicos, o que causou dúvida no brasiliense, agora é o Tribunal de Contas (TCDF) que recomenda a suspensão do pregão eletrônico que vai selecionar as empresas realizadoras do evento festivo.
O TCDF pede que o Governo do Distrito Federal revele de onde virão os recursos (R$ 2 milhões) que serão investidos na realização das comemorações.
O dinheiro servirá para o custeio de três empresas que vão fornecer os fogos de artifício e realizar as festas, na Esplanada dos Ministérios e da Prainha no Lago Paranoá, respectivamente.
De acordo com a Secretaria de Turismo, o primeiro pregão já foi realizado e a vencedora que vai detonar os fogos nos dois pontos turísticos da capital aguarda apenas a assinatura do contrato.
Porém, a decisão da Corte impede que, mesmo sendo escolhida em concorrência pública, a empresa comece os preparativos do show pirotécnico antes da informação da origem da verba.
A Setur-DF acatou o pedido do TCDF e explicou, em nota, que “a contratação será efetuada em um segundo momento, quando estiver disponível o recurso para este fim. Todo o processo corre dentro da formalidade natural e cumpre as determinações legais”.
Em outro trecho, tratou de tranquilizar a vencedora da concorrência pública, informando que “a seleção de empresas e profissionais é realizada por meio de pregão eletrônico, cujos procedimentos serão cumpridos dentro dos prazos já determinados”.
O Jornal de Brasília entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Contas do DF, mas não conseguiu obter mais esclarecimentos sobre o assunto.