Luxo vai além da ficção em minissérie “Felizes para Sempre?”
Suíte onde minissérie foi filmada recebe autoridades internacionais. Hotel cobra R$ 38 mil por diária
A porta no fim do corredor do quinto andar do Hotel Royal Tulip Alvorada, no Setor de Hotéis e Turismo Norte, guarda não apenas os bastidores do quarto onde se passou grande parte da série Felizes para sempre?, da Rede Globo. Os 420 metros quadrados da suíte presidencial onde Danny Bond, personagem de Paolla Oliveira, exibiu suas curvas e protagonizou cenas quentes recebe, de forma recorrente, autoridades de todo o planeta.
Com direito a sala dividida, banheira de hidromassagem, escritório, varanda, serviço de mordomo exclusivo e vista privilegiada, o valor da diária é maior que os R$ 13 mil divulgado na minissérie. É preciso desembolsar R$ 38.870 por dia. Por isso, explica o gerente de Vendas Daudier Berteli, “diferentemente do que conta a trama, nossas suítes são procuradas por chefes de Estado. Não dá para fazer aquele valor”.
Segundo ele, há um cuidado especial quando os quartos são vendidos “porque eles são suítes-design, com móveis assinados por renomados artistas”. Entre os nomes, o arquiteto Oscar Niemeyer assina painéis pendurados acima das camas e móveis. Portanto, diz, não há apelo comercial em suítes como a apresentada pela minissérie.
Ali, já hospedaram-se sheiks, príncipes e presidentes, como Barack Obama, dos Estados Unidos, Vladimir Putin, da Rússia, e Xi Jinping, da China. Também compõem a lista o ex-presidente da França Nicolas Sarcozy e o Rei Juan Carlos, da Espanha.
“A intenção não é vender, é trazer um público que reconhece o valor da suíte, elitizar seu uso e oferecer em Brasília uma hospedagem de alto luxo”, descreve Berteli.
“Alimentação e segurança são os aspectos mais requisitados pelos hóspedes da suíte presidencial”, revela a coordenadora da rede, Fernanda Velame. Ela conta que há uma entrevista com o cliente para que as necessidades que devem ser atendidas sejam esclarecidas.
Neste ano, a suíte presidencial usada por Danny Bond e parceiros na série não foi ocupada por hóspedes nenhuma vez. “Mesmo porque o ano só começa depois do Carnaval”, brinca o gerente de vendas do hotel, Daudier Berteli. No entanto, a divulgação do espaço despertou a curiosidade da população.
(Fonte: Jornal de Brasília) edição de André Silva