Cunha avalia cenários com ou sem Janot no cargo para fechar delação
Eduardo Cunha tem conversado com seus advogados sobre os possíveis cenários, caso ele decida fazer delação premiada, dizem pessoas próximas ao ex-deputado. Oficialmente, no entanto, a defesa de Cunha nega esta informação.
Fato é que, na última semana, o ex-deputado contratou o escritório de advocacia de Delio Lins e Silva, que atuou na costura de outros acordos de delação dos envolvidos em esquemas de corrupção.
Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, do portal G1, com base no que dizem os aliados de Cunha, ele estaria receoso que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não aceitasse a sua colaboração, dado o embate entre os dois na época em que o ex-deputado ainda presidia a Câmara.
Já por parte do Planalto, o mais interessante seria que Cunha só decidisse delatar a partir de setembro, quando Janot deixa o cargo. Isso porque o substituto deve ser indicado por Temer e, portanto, alinhado com ele.