Dia15 de junho o racionamento de aguá no DF chega ao fim, anuncia Rollemberg

O racionamento de água no Distrito Federal terá fim em 15 de junho. Após 15 meses de rodízio nas regiões administrativas, o governo diz ter segurança hídrica para extinguir a medida que deixava as torneiras secas a cada seis dias há 15 meses. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (3) em uma rápida coletiva de imprensa concedida pelo governador no Palácio do Buriti. Junto a Rollemberg estavam o presidente da Caesb, Maurício Luduvice e o secretário de agricultura Argileu Martins.

“Graças a população de Brasília que fez um esforço muito grande durante esse um ano e três meses de racionamento, graças aos agricultores que mudaram método de irrigação, graças ao esforço do Governo de Brasília, graças às chuvas que tivemos”, considera o governador.

O racionamento teve início no ápice da pior crise hídrica registrada no Distrito Federal, os índices da Barragem do Descoberto, que abastece mais da metade da capital, chegavam a 19,1% da capacidade e o de Santa Maria, a 41%. Conforme o último levantamento da Adasa, de quarta-feira (2), os sistemas mantém níveis de 90,9% e 56,4%, respectivamente.

“Com o volume de água nos reservatórios e projeções feitas pela Caesb, Adasa e Governo de Brasília, devemos chegar ao final de outubro com algo em torno de 22,7% na barragem do Descoberto. Em novembro com mínimo de 21,9% e, em dezembro, teremos a conclusão da obra do Descoberto que vai colocar 5,6 mil litros de água por segundo”, espera o governador.

“Embora estejamos anunciando uma data, tenho convicção que a população não retornará àquele volume de consumo diário com desperdício e uso inadequado. Todos nós adquirimos uma nova consciência para um uso sustentável que garanta água com qualidade e quantidade para as futuras gerações”, finaliza.

Seca

Em 2016, a escassez de chuvas em Brasília levou a Barragem do Rio Descoberto a atingir o nível mais baixo de sua história. O reservatório responsável por abastecer 65% do Distrito Federal estava com apenas 40% da capacidade no dia 16 de setembro.

Por isso, na época, a Adasa declarou estado de alerta por situação crítica de escassez hídrica para a capital do País. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, assinou a Resolução nº 15, de 2016, que recomendava medidas para assegurar a manutenção dos recursos, pois o ideal é que o reservatório se mantenha acima de 60% de seu volume útil.

As primeiras medidas anunciadas foram intensificar as campanhas educativas e aumentar a fiscalização para coibir captação ilegal de água.

Ainda em setembro, a Caesb começou a fechar, como medida temporária, o abastecimento de algumas regiões para preservar os níveis de reservação e evitar falta de água em maior proporção.

Em outubro, quando o volume de água do Rio Descoberto atingiu 24,97%, a Caesb começou a aplicar 20% de tarifa de contingência na conta de água do consumidor. O recurso foi utilizado, entre outras ações, para promover campanhas publicitárias de conscientização, intensificar a fiscalização para evitar fraudes e substituir redes com vazamento.

Por fim, para assegurar a capacidade hídrica da cidade, em janeiro de 2017 foi anunciado pelo governo rodízio no fornecimento de água das regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto. E as regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria, responsável pelo fornecimento de água de 24% da população de Brasília, entraram no rodízio em fevereiro do mesmo ano. (Com informações da Agência Brasília)

fonte:

agencia brasilia

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