Elina promete priorizar saúde pública
Candidata do Pros ao Governo do Distrito Federal, Eliana Pedrosa faz diversas caminhadas pelas cidades do DF. No corpo a corpo, a postulante ao Buriti costuma conversar com a população acerca dos problemas das regiões. Entre as preocupações apontadas, as principais se referem à saúde e ao transporte público.
No Gama, a ex-deputada distrital prometeu contratar mais servidores para a área e voltar o atendimento das Unidades Bases de Saúde (UBS). Ela também voltou a criticar a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB). “As pessoas estão morrendo por falta de atendimento nos hospitais.”
Em relação ao sistema de transporte, a candidata tem o compromisso de criar novas linhas para várias regiões administrativas.
Cultura
Durante uma das andanças, a postulante fez um paralelo entre o incêndio do Museu Nacional (UFRJ) e a situação dos equipamentos culturais do DF. “Aqui não está muito diferente. O Museu de Arte de Brasília (MAB) está fechado há muito tempo e não sabemos nem o estado em que as peças se encontram. Se foram roubadas ou danificadas”, pontuou.
Escolas
Eliana Pedrosa disse, se eleita, vai destinar cerca de R$ 400 milhões, em quatro anos, para reformar as escolas da capital.
“Se você ver lá no plano de governo, tem a reforma das escolas. Nós temos 671 escolas aqui no DF, quase todas precisam de reformas e nós vamos fazer a reforma nesses quatro anos. Talvez, as reformas fiquem na ordem de R$ 600 mil [cada]. Se você multiplicar, vamos arredondar, vai dar mais ou menos um R$ 100 milhões, por ano, para você providenciar.”
O cálculo foi descrito em resposta ao questionamento de uma outra proposta, citada por ela em entrevistas, de distribuir tablets aos alunos da rede pública. Segundo ela, mesmo com essa necessidade de orçamento para a infraestrutura dos prédios, “é viável” distribuir os aparelhos.
“Levando a educação do trânsito para as escolas, nós vamos poder pegar uma parte desses recursos que é de arrecadação de multa, que tem que ser destinada para a educação no trânsito, para nós termos uma escola com mais tecnologia”, disse, sem citar prazos ou valores.