Moro defende investigação de conta de ex-assessor de Flávio Bolsonaro

 O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, defendeu que a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), seja investigada. A declaração foi dada nesta segunda-feira (10/12), durante uma entrevista coletiva. Essa é a primeira vez que o Moro fala sobre o caso.

“Os fatos têm que ser esclarecidos. O presidente já apresentou os esclarecimentos, têm outras pessoas que precisam prestar os seus esclarecimentos, e os fatos, se não forem esclarecidos, têm que ser apurados. Eu não tenho como ficar assumindo esse papel”, disse Moro.

De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o ex-assessor recebeu depósitos em espécie e por meio de transferências de oito funcionários que já foram ou estão lotados no gabinete do parlamentar.

“Fui nomeado para ser ministro da Justiça, não cabe a mim dar explicações sobre isso. O que existia no passado do ministro da Justiça opinando sobre esses casos concretos é inapropriado”, falou.

Bolsonaro se explicou

Jair Bolsonaro disse que os R$ 24 mil pagos em cheque pelo ex-assessor Fabrício José de Queiroz à futura primeira-dama Michelle Bolsonaro referem-se à quitação de uma dívida pessoal.

“Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou. Não foram R$ 24 mil, foram R$ 40 mil. Se o Coaf quiser retroagir um pouquinho mais, vai chegar aos R$ 40 mil”, disse a jornalistas.

fonte:

Correio Braziliense

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