Menino de 4 anos morre após picada de escorpião no DF

Uma criança de 4 anos levou uma picada de escorpião enquanto dormia e morreu 48 horas depois. Apesar de ter sido levado pelos pais ao hospital, o menino não resistiu ao veneno, que afetou o pulmão e coração. Ele foi picado na quinta-feira (27/06/2019), em casa, na QNF 20 de Taguatinga, e medicado no Hospital Regional da cidade (HRT), onde ficou internado até sábado (29/06/2019), quando faleceu.

Moradores da quadra se queixam de infestação de escorpiões. No dia em que sofreu a picada do animal peçonhento, o menino acordou chorando, e foi socorrido logo após o pai matar o escorpião.

A Secretaria de Saúde do DF informa que a vítima de animal peçonhento deve procurar hospitais de emergência ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA); enquanto o Centro de Informações Toxicológicas está disponível para dar as primeiras orientações (Telefone: 0800 644-6774).

Saiba o que fazer

A picada de escorpião causa sintomas como vermelhidão, inchaço e dor no local. Alguns casos, no entanto, podem ser mais graves, provocando enjoos, vômitos, dor de cabeça, espasmos musculares e queda da pressão, havendo até risco de morte.

Os primeiros socorros são: lavar a área com água e sabão, manter o local da picada voltado para cima, não furar ou apertar e beber bastante água. Os profissionais de saúde recomendam que a pessoa procure o pronto-socorro mais próximo, principalmente em relação a mordidas dos tipos mais perigosos, como o amarelo, o marrom e o preto. A gravidade dos casos depende de quanto veneno foi injetado e como está a imunidade da pessoa.

As picadas de escorpião são responsáveis por mais mortes no Brasil do que as mordidas de cobra. Encontrados em áreas urbanas, os escorpiões se reproduzem com facilidade e costumam se abrigar escondidos sob pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores.

Para aliviar a dor e a inflamação no local da picada, recomenda-se a aplicação de compressas com água morna e o uso de analgésicos ou de anti-inflamatórios, como dipirona ou ibuprofeno, por exemplo, receitados pelo médico. Em pacientes com sintomas mais graves, é necessário o uso do soro antiescorpiônico. Nestes casos, também é feita a hidratação com soro fisiológico na veia e observação por algumas horas.

fonte:

metrópoles