Artigo: a celeuma do Posto de Saúde nº 08 do Gama

ODEMOCRATA
Quem passa pelo Setor Central do Gama – para ser mais exato, próximo da Feira Permanente – percebe um exemplo do que é o verdadeiro abandono: são as “obras” no Posto de Saúde nº 08.
O espaço, inaugurado em 1973, foi fechado em 2015 para uma reforma que nunca terminou. E enquanto acontece o tal “serviço”, o Posto que outrora atendia à população do Gama serve de esconderijo para criminosos, foco de criação do mosquito aedes aegypti (transmissor da dengue), dentre outras coisas não muito agradáveis.
A obra atravessou diversas gestões, sem uma solução definitiva. O deputado distrital Daniel Donizet sugeriu que o espaço fosse repassado à iniciativa privada. Um hospital particular vizinho se prontificou a construir – sem custos para o Estado – um estacionamento. Enquanto isso, um novo posto de saúde seria construído próximo ao local original.
Eu particularmente concordo com a ideia. Primeiro de tudo: a situação de abandono do local precisa se encerrar e com urgência. Os cidadãos que passam próximo ao local precisam se sentir novamente seguros.

A segunda razão pela qual eu concordo com a ideia do parlamentar é que, em breve, teremos uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Lá sim, o serviço está a todo vapor. Quando pronta, deverá suprir com os atendimentos de média e alta complexidade. A construção do Posto 8 tende a somar com a nova UPA.
E o último, mas não menos importante: se o Posto 8 for reconstruído no mesmo local, tanto ele quanto o hospital privado sofreriam com a falta de vagas para carros. Não se trata de beneficiar os acionistas do hospital em detrimento do público, mas sim de um benefício para ambos os lados. E o hospital privado é o único da região que atende convênios de planos de saúde.
Seja qual for a destinação, o gamense quer – de uma vez por todas – o fim dessa verdadeira celeuma em que se transformou o Posto de Saúde 8, podendo então, ter mais opções de atendimento.
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