PCDF investiga caso de engasgo e possível caso de feminicídio em Samambaia

Elaine Vieira de Jesus Dias morreu na madrugada de 23 de março, dentro da casa do namorado Marcus Renato de Sousa da Silveira, de 44 anos, que alegou ter encontrado ela caída no chão após sair para pegar um prato de comida, tendo se engasgado com um pedaço de carne.

Marcus chegou a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que conduziu Elaine até o Hospital Regional de Samambaia (HRS), mas ela não resistiu.

Porém, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga que a causa da morte da mulher não foi o engasgo, e passou a tratar o caso como possível feminicídio. Assim, nesta segunda-feira (17), foi cumprido um mandado de prisão temporária contra Marcus.

Antes da morte, Elaine e o namorado teriam tido uma discussão. No dia 22, ela postou em seu Instagram uma foto em um bar no Guará, e Marcus tentou contato com a namorada por telefone. Em uma das ligações, um colega dela atendeu e disse que estava com Elaine. Depois, ela teria ligado para o namorado perguntando se podia dormir na casa dele.

Por meio de transporte por aplicativo, Elaine chegou na casa de Marcus, que disse em depoimento que ela estava bênada. Foi aí que ela saiu para buscar o prato de comida e, supostamente, se engasgou.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que a mulher tinha hematomas nos cotovelos e no pescoço, por isso a hipótese de que ela teria sido esganada. As marcas foram observadas por uma colega de Elaine durante o próprio sepultamento da vítima. Essa amiga prestou depoimento à polícia e disse que o relacionamento de Elaine e Marcus era conturbado, e que teria ouvido a vítima chorar falando com o namorado na noite do ocorrido.

Marcus não compareceu ao velório da namorada e, depois de sua morte, chegou a ir na casa da mãe de Elaine para ameaçá-la, quando fingiu ser síndico, entrou no condomínio, danificou a porta do apartamento e fugiu ao ser confrontado por vizinhos.

A Justiça também autorizou a busca e apreensão na casa de Marcus, além da quebra de sigilo de aparelhos telefônicos. Caso seja condenado, o crime de feminicídio, que é considerado um homicídio qualificado, tem pena prevista de 12 a 30 anos de prisão.

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fonte:

Jornal de Brasília

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