Lula sobre petróleo na Margem Equatorial: “Marina jamais será contra”
Nesta sexta-feira, presidente Lula voltou a defender a liberação das pesquisa sobre petróleo e gás na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não se posicionará contra a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.
O projeto da Petrobras está sob análise do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, nos últimos dias, o governo ampliou a pressão para concessão da licença para pesquisas na região.
Durante entrevista, nesta sexta-feira (14/2), Lula voltou a defender a iniciativa e citou a ministra do Meio Ambiente. “Eu tenho certeza de que a Marina [Silva] jamais será contra, porque ela é uma pessoa muito inteligente. O que a Marina quer é o seguinte: não é que eu não quero fazer, é como fazer. Esse ‘como fazer’ é uma coisa que eu quero, que ela quer e que você quer. Como fazer para a gente não ser predatório com a nossa querida Amazônia”, pontuou Lula.
Exploração de petróleo
- Localizada no Norte do país, a Margem Equatorial se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá.
- A Petrobras quer investir US$ 3,1 bilhões para explorar petróleo e gás na região, mas a iniciativa depende do aval do Ibama, responsável por emitir o licenciamento ambiental.
- Em maio de 2023, o órgão ambiental negou a emissão da licença “em função do conjunto de inconsistências técnicas”.
- Na última quarta-feira (12/2), Lula reclamou do que chamou de “lenga-lenga” do órgão na análise do projeto. Ele defendeu o início dos estudos sobre o tema.
- “Nós temos de autorizar que a Petrobras faça pesquisa. Se, depois, a gente for explorar, é outra discussão. O que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo parecendo que é um órgão contra o governo”, disse o presidente.
O presidente viajou a Belém para visitar as obras das COP30. Em entrevista à rádio Clube do Pará, ele reforçou que o governo quer agir com “responsabilidade” na questão na exploração da Foz do Amazonas. Mas defendeu que o projeto tem grande potencial econômico e pode financiar a transição energética no país.Play Video
“Temos que agir com muita responsabilidade. Não quero que a exploração de petróleo venha a causar qualquer dano ao meio ambiente. Por isso que a gente leva muito a sério uma discussão para que a Petrobras cumpra todos os requisitos ambientais para que a gente tenha certeza que se acontecer um problema qualquer, a gente tenha tempo de resolver e conseguir evitar qualquer desgraça como aconteceu no Golfo do México.”
“Agora, dito isso, a gente não pode prescindir de pesquisar se existe ou não a quantidade de riqueza que nós pensamos que existe na Margem Equatorial”, complementou.
Localizada no Norte do país, entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial apresenta um importante potencial petrolífero e conta com uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros. Existe a possibilidade de gerar empregos, aumentar a arrecadação e participar de um desenvolvimento regional e nacional.
E para atuar nesta região, nada melhor do que ter uma empresa brasileira, referência mundial em exploração em águas profundas e ultraprofundas. Os nossos projetos para a área aproveitam toda a experiência bem-sucedida em diversas bacias sedimentares do Brasil, como as de Campos e Sergipe-Alagoas, bem como o pré-sal. A Petrobras já perfurou mais de 700 poços na Margem Equatorial e tem como valor garantir uma atuação segura e responsável. Seguimos os mais rigorosos padrões operacionais, técnicos e de segurança buscando suprir a demanda energética da sociedade brasileira.
Por que a Margem Equatorial?
Esta região possui um potencial petrolífero relevante, ainda mais se formos considerar as descobertas recentes feitas por outras em regiões próximas a essa fronteira (Guiana, Guiana Francesa e Suriname).
Pelas características do óleo e pela estimativa dos volumes existentes, a Margem Equatorial desperta interesse não só da indústria brasileira, como também do mercado internacional de petróleo e gás, que identifica oportunidades promissoras na região que precisam ser desenvolvidas.
O nosso Plano Estratégico 2050 e Plano de Negócios 2025-2029 prevê um investimento de US$ 3 bi nessa região nos próximos cinco anos e a perfuração de 15 poços. Isso nos permitirá contribuir com o atendimento à demanda crescente por energia a partir de uma produção realizada com investimentos tecnológicos que garantem segurança operacional e cuidado ambiental.
Investimentos até 2029:
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