Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (UB), denuncia ameaça de morte, ouça o áudio

De acordo com a prefeita, a declaração foi feita durante discussões sobre ações de fiscalização

Em um áudio divulgado pela própria prefeita, é possível ouvir a declaração de um indivíduo, ainda não identificado, em um grupo de WhatsApp: “Essa tal de Simone Ribeiro é o demônio que chegou em Formosa, cara. Não dá certo, não. Nego vai mandar matar essa mulher porque não tem base, ameaçou.”

Segundo Simone, a situação ocorreu após uma agenda em Brasília e está relacionada a cobranças fiscais feitas por servidores da prefeitura. “Ainda não sabemos com certeza quem fez a ameaça. O doutor José Antônio, da Polícia Civil, já está investigando. Desde novembro, percebo uma dificuldade de aceitação por parte de alguns grupos. Não me sinto respeitada. Desde que ganhei a eleição, enfrento resistência de algumas pessoas, mas isso não me abala. Sou muito trabalhadora e quero ver minha cidade crescer”, afirmou.

De acordo com a prefeita, a declaração foi feita durante discussões sobre ações de fiscalização:
“Essa situação aconteceu em um grupo de WhatsApp. Estávamos tratando de políticas públicas relacionadas à fiscalização de obras e tributos, que são atribuições autônomas, ou seja, não partem diretamente de mim como prefeita. Ontem mesmo fiz uma reunião com os fiscais para entender melhor essas cobranças. Ainda assim, uma pessoa, sem qualquer contexto, apareceu criticando: ‘Por que estão multando comerciantes?’ E foi além: disse que eu ‘merecia morrer’, que ‘era um demônio’. Isso é gravíssimo.”

Ela também questionou o teor dos ataques: “Me pergunto: por que essa pessoa não questionou os fiscais diretamente? Por que veio atacar uma mulher? Por que não atacam os homens da gestão? Isso mostra o machismo presente em muitos desses ataques”, acrescentou.

Delegado José Antônio Sena, responsável pelo caso

Simone relatou ainda episódios anteriores de ofensas nas redes sociais: “Já fui muito desrespeitada em grupos de WhatsApp. Falam mal de mim até na minha frente. Já fui chamada de ‘vagabunda’, o que atingiu diretamente minha honra e minha moral. Fiz a denúncia, a Polícia Civil chamou a pessoa, e ela disse que não repetiria. Mas os xingamentos continuam. E eu tenho suportado tudo isso em silêncio”, desabafou.

O delegado José Antônio Sena, responsável pela investigação, afirmou que o caso está sob sigilo e sendo tratado com seriedade: “Quero deixar muito claro que repudiamos qualquer tipo de ameaça dirigida a agentes públicos. Todas as providências estão sendo tomadas com o rigor da lei. Já temos um procedimento investigatório em andamento, cumprindo à risca o que determina o Código de Processo Penal (CPP). Assim que tivermos a elucidação completa do caso e os resultados apurados, vamos divulgar publicamente essa grave situação vivida em Formosa. Utilizaremos todos os meios legais e tecnológicos disponíveis”, concluiu.

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