CPI do Rio Melchior visita aterro sanitário do DF para avaliar possíveis danos ambientais
Estudos técnicos apontam que chorume do aterro pode contribuir para poluição do rio

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da CLDF (Câmara Legislativa do DF) que investiga a contaminação do Rio Melchior vai fazer uma visita técnica ao aterro sanitário de Brasília para avaliar possíveis danos ambientais. A visita será feita nesta quinta-feira (22). Estudos técnicos apontam que o chorume do aterro — localizado em Samambaia, na DF-180 — pode ser um dos fatores que contribui para a baixa qualidade da água do rio.
Além dos cinco deputados distritais que fazem parte da CPI, a visita será acompanhada por representantes da PCDF (Polícia Civil do DF) e da consultoria legislativa e da comunicação institucional da CLDF.
Segundo os estudos técnicos apresentados, além do chorume do aterro, o rio também seria afetado por poluição urbana difusa e despejos clandestinos.
O Aterro Sanitário de Brasília foi inaugurado em janeiro de 2017. Ele foi projetado para receber 8,13 milhões de toneladas de rejeitos, com vida útil de aproximadamente 13 anos.
A visita técnica será a sexta reunião da CPI.
Entenda a CPI
O objetivo da CPI é apurar a origem da contaminação do Rio Melchior, uma possível omissão dos órgãos de fiscalização e os impactos da poluição à saúde dos moradores das regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, onde vivem cerca de 1,3 milhão de pessoas.
As investigações se concentrarão nos últimos 15 anos. Desde 2014, o rio está classificado na categoria mais crítica de contaminação (Classe 4) pelo Conselho de Recursos Hídricos do DF.
O prazo inicial para a CPI apurar os fatos é de 180 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
A CLDF avaliou os problemas de poluição no Rio Melchior diversas vezes nos últimos anos. Em 2024, por exemplo, uma comissão geral abordou um estudo da UnB (Universidade de Brasília) sobre a poluição do curso de água.
No mês seguinte, uma audiência pública em Ceilândia abordou a preservação do rio e do Parque Juscelino Kubitschek, que fica na mesma área. Ainda em 2023, outra comissão geral avaliou a atuação de agentes responsáveis pela preservação, incluindo empresas estatais e órgãos governamentais.
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