Hospital de Santa Maria ganha centro de simulação para treinamento médico

O primeiro Centro de Simulação Realística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), inaugurado nesta segunda-feira (18), em parceria com a secretaria de Saúde, tem o objetivo de treinar os colaboradores e profissionais da rede pública de saúde em situações que simulem as práticas mais desafiadoras e reais do atendimento. O novo laboratório localiza-se nas dependências do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os treinamentos estarão voltados a diferentes setores, como enfermagem, equipe multiprofissional e médica. Estima-se que mais de mil colaboradores por ano participem dos  treinamentos. Segundo a Iges-DF, essa prática corrobora para o aumento de 80% da fixação dos procedimentos de atendimento entre os profissionais em relação às salas de aula, por exemplo, onde essa fixação pode cair para até 10%.

O primeiro atendimento simulou, aos gestores de saúde, um “paciente” com dificuldades respiratórias, um dos principais sintomas dos causados pela covid-19. Para a Iges-DF, treinamentos como esse serão essenciais para melhorar a prática dos serviços prestados às pessoas infectadas pelo coronavírus.

O Centro conta com uma área de 98,16 metros quadrados, com sala de simulação, cabine de comando e sala de ensino. No total, foram investidos cerca de R$ 400 mil na estrutura do centro. A unidade é equipada com aparelhos médicos, 18 bonecos simuladores que reproduzem os sinais vitais de uma pessoa, quatro câmeras com aproximação das imagens e captação de sons, instaladas em diferentes pontos do local, além de transmitirem as imagens em tempo real.
A cabine de comando possui monitores, fones de ouvido e microfones. As orientações são enviadas para a sala de simulação a partir desses equipamentos. Na sala anexa, a equipe composta por até 15 pessoas, pode ver e ouvir por meio de duas telas que captam as imagens e informações do monitor cardíaco instalado na sala de simulação.
A unidade tem ainda uma porta espelhada para facilitar o monitoramento dos estudantes, sem que a equipe em treinamento se sinta observada. Assim, eles podem ficar totalmente imersos na simulação, e, ao mesmo tempo, os observadores conseguem apontar, em cada etapa, o que pode ser melhorado na prática.


fonte:

CB

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