Inmet alerta para tempestades. Veja quais locais serão afetados

Temporais são esperados em 13 estados e no Distrito Federal nesta quinta-feira (30/12), segundo alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O sobreaviso do órgão climático salienta para o “risco potencial” das pancadas.

O alerta destaca que as chuvas podem variar entre 30 e 60 milímetros por hora. Os ventos devem chegar a 100 quilômetros por hora.

“Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, pondera o aviso meteorológico.PUBLICIDADE

De acordo como Inmet, as fortes chuvas foram causadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul. Esta zona é formada por uma faixa de nuvens que se estende do sul da região amazônica até o Atlântico Sul.

Veja as unidades federativas com alerta para temporais:

  • Acre
  • Amazonas
  • Rondônia
  • Pará
  • Mato Grosso
  • Tocantins
  • Goiás
  • Distrito Federal
  • Maranhão
  • Piauí
  • Bahia
  • Minas Gerais
  • Rio de Janeiro
  • Espírito Santo

O fenômeno La Niña, que provoca o resfriamento da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental, gera uma série de mudanças nos padrões de chuvas.

As áreas com maior risco para chuva forte e volumosa são o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, sul do Amazonas e do Pará.conteudo patrocinado

Situação na Bahia

O número de mortos por causa da chuva na Bahia subiu para 24. Os dados foram divulgados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), que contabiliza 91.258 pessoas desabrigadas ou desalojadas.

O número de feridos aumentou de 358 pessoas para 434. Nesta quarta, 136 cidades seguem sob decreto de situação de emergência.

O governo do estado afirma que a Bahia registrou o maior acumulado de chuvas para dezembro nos últimos 32 anos.

Chuvas fortes Bahia

Segundo a Defesa Civil da Bahia, os temporais deixaram 21 mortos e pelo menos 60 mil pessoas desabrigadas Reprodução

Reprodução

Chuvas na Bahia

De acordo com climatologistas, as tempestades na Bahia têm a ver com a combinação de dois fenômenos distintosReprodução

O primeiro deles trata-se de um corredor de umidade que surge na Amazônia e vai em direção à Bahia, ao Rio de Janeiro e a São PauloIgo Estrela/Metrópoles

O segundo é a formação de uma área de baixa pressão no Oceano Atlântico, próximo à região costeira do Brasil, que evoluiu para um sistema denominado depressão subtropicalFernando Frazão/Agência Brasil

A depressão subtropical é um evento meteorológico que gira no sentido horário e é marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítimaReprodução

Segundo especialistas, a depressão subtropical é algo atípico e ainda possui condições de evoluir para uma tempestade tropicalFacebook/Reprodução

Na Bahia, o sul foi a região que teve chuvas mais volumosasReprodução/ Agência Brasil

No dia 9 de dezembro, o governo do estado decretou situação de emergência para 24 cidades. O objetivo é mobilizar todo o aparato público para apoiar as ações de socorro à população Reprodução/ Twitter

Em alguns municípios, foram registradas inundações e as pessoas tiveram que deixar suas casasReprodução/ Agência Brasil

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram cidades totalmente inundadasReprodução/ Twitter

As mais atingidas foram Jucuruçu e Itamaraju, que ficam no sul do estadoReprodução/ Twitter

De acordo com Rui Costa (PT), governador da Bahia, os dois municípios “estão praticamente embaixo d’água”Divulgação

Autoridades orientam que os moradores dos locais afetados se abriguem em áreas mais altas e solicitem ajuda Reprodução/ Twitter

Segundo a Defesa Civil da Bahia, os temporais deixaram 21 mortos e pelo menos 60 mil pessoas desabrigadas Reprodução

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Instruções em casos de acidentes:

  • Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
  • Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
fonte:

METRÓPOLES

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