Criada a APL da Cachaça goiana
O Governo de Goiás e produtores formalizaram a criação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Cachaça de Goiás. O objetivo é fomentar e desenvolver a cadeia produtiva da bebida por meio da capacitação de produtores e do oferecimento de linhas de crédito para fomentar o crescimento do setor.
Participaram do evento os secretários de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy; o ex-ministro do Tribunal de Contas da União, Carlos Átila, produtor da Cachaça Doministro; o presidente da Associação Goiana de Produtores de Cachaça de Qualidade (Agopaq), Galeno Furtado, e o deputado estadual Marcos Martins.
Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, com a formalização do APL da Cachaça, o Governo de Goiás pretende auxiliar os produtores no estabelecimento da marca Cachaça de Goiás, promover nacional e internacionalmente a cachaça de alambique do Estado e estabelecer parcerias com laboratórios para a realização de análises físico-químicas do produto. “A produção da cachaça é um nicho que Goiás tem que aproveitar, afinal, este é um nome que tem peso no mundo inteiro”, reiterou. A produção da cachaça de alambique em Goiás é desenvolvida em todas as regiões do Estado.
Mauro Faiad explicou que o papel do APL será o de articular os pequenos produtores para que, primeiramente, passem a produzir sob um rígido controle de qualidade e certificação, e que também possam usufruir de canais de distribuição, uso de novas tecnologias e qualificação de mão de obra, o que resultará em aumento da produtividade. “Queremos seguir o caminho de Minas Gerais”, ressaltou. Levantamento preliminar realizado pelas secretarias de Ciência e Tecnologia (Sectec) e da Indústria e Comércio (SIC) aponta para a existência de cerca de dois mil alambiques em funcionamento atualmente, em Goiás.
Alexandre Baldy recordou como o setor estava carente de atenção, e anunciou a criação de um selo de qualidade para certificar a cachaça produzida no Estado. Já Mauro Faiad aventou a possibilidade de uma parceria com a Universidade Estadual de Goiás (UEG) enquanto instituto qualificado para a realização do controle de qualidade do produto goiano. “São os padrões de qualidade que distinguem a produção da cachaça de Minas Gerais da produzida no restante do País”, frisou Carlos Átila. (Com informações do Governo de Goiás).