Marcelo Dourado comandará metrô

O vice-presidente do PSB no Distrito Federal e coordenador de desenvolvimento sustentável na equipe de transição, Marcelo Dourado, será presidente do Metrô a partir de 2015. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17) pelo futuro secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, que também assume a nova função a partir de 1º de janeiro.

Marcelo Dourado é um respeitado técnico (Foto: G1-DF)
Marcelo Dourado é um respeitado técnico (Foto: G1-DF)

Nascido em Salvador, Dourado iniciou a carreira política como secretário de Turismo do DF na gestão de Cristovam Buarque (1995-1998). Já nos anos 2000, foi chefe da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), órgãos vinculados ao Ministério da Integração Nacional.

Em nota enviada pela transição, Marcelo Dourado diz acreditar no “modal ferroviário” como solução para os principais problemas de mobilidade urbana. Como superintendente da Sudeco, o político coordenou a licitação dos trens que farão a ligação entre Brasília, Luziânia e Goiânia. O sistema viário ainda está em fase de estudos.

O vice-presidente regional do PSB era pré-candidato ao governo do DF até fevereiro deste ano, quando Rollemberg anunciou que disputaria o comando do Buriti. A partir de então, Dourado renunciou à própria candidatura para coordenar a campanha do senador ao governo local.

Novacap
O nome do futuro presidente da Companhia Urbanizadora do DF (Novacap) também foi confirmado pela transição nesta quarta (17). Hermes de Paula, que foi secretário de Obras no governo Cristovam e já dirigiu a Novacap em 2012, foi escolhido para assumir o comando do órgão.

O gestor não é o único a ser “reaproveitado” do governo de Agnelo Queiroz. Os futuros secretário de Saúde, Ivan Castelli, e de Educação, Júlio Gregório, também ocuparam cargos de administração durante o último governo.

Secretariado
Na segunda-feira (15), Rollemberg anunciou os 25 nomes que vão compor o primeiro escalão do novo governo. As 37 secretarias existentes hoje no DF serão transformadas em 24, além da chefia de gabinete. De acordo com o governador, o diretor da Polícia Civil e o comandante da Polícia  Militar devem ser anunciados nas próximas semanas.

A redução no número de secretarias é uma das medidas anunciadas pelo governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB), para diminuir os gastos e tentar reequilibrar a economia do DF. Em entrevista neste sábado, ele afirmou acreditar que vai assumir com um rombo de R$ 3,8 bilhões nas contas públicas, somando gastos e contratos feitos e ainda não pagos, além de cem riscos à prestação de serviços.

A atual gestão negou que exista essa situação e disse estar trabalhando para entregar o governo “em perfeito funcionamento e com as contas em dia”. O secretário de Administração, Wilmar Lacerda, disse também que não haverá descumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal.

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