Dana White volta a defender Jones

O flagrante do campeão dos pesos meio-pesados, Jon Jones, em um exame surpresa antes do embate com Daniel Cormier, no dia 3, ainda reverbera no UFC. Ficou constatado um metabólito de cocaína no exame, o que, imediatamente, rendeu discussões.

A imagem de “bom-moço” que se criou em torno de Jon Jones passou também pela internação do atleta em uma clínica de reabilitação. Segundo a mãe do campeão, o período durou uma noite, versão contestada por Dana White, o chefão do UFC.

“Quando toda a história vier à tona, as pessoas vão entender. Quando Jon Jones vier e fizer sua entrevista, a verdade vai aparecer”, comentou, ao jornal Boston Herald.

O último a se manifestar foi Phil Davis. O lutador, que disputa combates na mesma divisão de Jones, tratou com ironia o assunto. “Sinto que isso precisa ser explicado para que eu saiba quando é ‘ok’ usar cocaína e não ser punido. Então posso usar cocaína agora mesmo? Legal. Agora, quando esse período termina? Doze horas (antes)? Por que vocês não me disseram isso antes?”, alfinetou, de acordo com o jornal Washington Post.

Dois pesos, duas medidas

Outros casos de doping já foram deflagrados no UFC e, na maioria, os lutadores foram suspensos ou até mandados embora da organização.

Até quem não foi flagrado com substâncias ilegais já teve a passagem pela entidade abreviada. Caso como o de Rousimar Palhares, o Toquinho, banido do UFC após segurar as posições de jiu-jitsu mesmo após os tapinhas em desistência dos adversários. Afinal, qual a medida do UFC para punir atletas?