Deputado Gustavo Sebba diz que saúde em Goiás avançou

O deputado Gustavo Sebba, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás, realizou uma visita técnica ao Hospital de Doenças Tropicais (HDT), ontem (13). O parlamentar foi recebido pela diretora-gera da unidade, Anamaria Arruda, pelo Superintendente Administrativo do Instituo Sócrates Gananaes (ISG), Renato Gomes, da Organização Social que administra o HDT, além de membros do conselho corporativo do Instituto.

Gustavo Sebba realizou visita técnica ao Hospital de Doenças Tropicais  (Fotos: Paulo Zugaib)
Gustavo Sebba realizou visita técnica ao Hospital de Doenças Tropicais (Fotos: Paulo Zugaib)

Gustavo Sebba é médico e relembrou os tempos de residência no HDT, por onde permaneceu durante um ano. Durante a visita o parlamentar conheceu as novas instalações e o desenvolvimento do local. Gustavo Sebba salientou que o HDT também quebra o paradigma de que serviço de saúde público é ruim, já que a unidade mostra um modelo que deu certo. “Os úmeros mostram isso em qualidade, em humanização e com a prova maior que é o ONA.”

A Comissão de Saúde convida os parlamentares da Casa para participarem das visitas técnicas e verificarem a realidade da saúde pública estadual. “Infelizmente, nossos colegas da oposição não participam da visita. Esse é um dos modelos que deram certo e quando temos um bom resultado eles não vêm constatar”, alfineta Gustavo. 

O parlamentar ponderou que a Comissão de Saúde faz o mapeamento da situação da saúde em Goiás para, até o final do ano, apresentar um diagnóstico completo ao Governo, incluindo propostas para melhorias. Gustavo Sebba ainda acrescentou que tem um carinho especial pelo HDT e ressaltou que o modelo de gestão compartilhada, que foi criticada no início, mostra índices satisfatórios. “Estamos no caminho certo e vemos que foi um salto em qualidade a iniciativa do governador Marconi Perillo”.

Em Goiás, o IGS gere o HDT desde 2013 e já conseguiram o primeiro lugar no concurso nacional do SUS, o “Humaniza SUS”, além de receber nota 98 em reconhecimento e 83 pelos próprios pacientes. Antes da OS assumir a gestão, o HDT passou por período de dificuldades financeiras, estruturas e também de condições físicas de acolher os pacientes. A situação chegou ao ponto dos próprios diretores da unidade apresentarem pedido de interdição já que o local não era seguro tanto para os pacientes quanto para os funcionários.

Após a OS, o HDT implementou anexos , diminuiu o tempo de internação dos pacientes, além de suprimir o número de infecção hospitalar. Em 2014 os leitos somaram 130, a ampliação de emergência passou de 6 para 20 leitos, além de ser o único nos país com quarto de isolamento nível 4 em segurança. Com as melhorias, o HDT também tem um projeto em andamento destinado para a pesquisa que somam R$4 milhões, já que a unidade é uma referência em residência e local de ensino.

Dados

Em termos de números o HDT aumentou em 14% o número de atendimento ambulatório, 66% em análise clínica, 150% em atendimento multiprofissional e diminuiu em 56% de infecção hospitalar e 32% no tempo de permanência em internação.

A diretora-geral da unidade, Anamaria Arruda, disse que o HDT está bem cuidado, com investimentos na gestão, na qualidade, na capacitação e principalmente na humanização dos atendimentos dos pacientes. A referência diz respeito ao fato de que a unidade passou por um crítico período de depreciação, chegando ao ponto de sofrer interdição ética, e a partir de 2012 a situação começou a mudar com a gerência do HDT nas mãos do ISG. A diretora convidou o parlamentar para ser amigo da unidade e salienta que houve uma evolução de capacitação continuada. “Dizemos que foi um casamento de almas entre o hospital e o Instituto”.

Anamaria Arruda ponderou que o resultado desse trabalho está no ONA 1, o selo de qualidade conferido pela Organização Nacional de Acreditação. É o primeiro hospital de infectologia do país a receber o reconhecimento e o segundo hospital público da Região Centro-Oeste a ter esse selo de qualidade.

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