Professores são recebidos na CLDF com rosas brancas

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A deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), recebeu na tarde de quinta-feira (29), o presidente do Sindicato dos Professores (Sinpro), Washington Dourado, acompanhado de cerca de 90 professores da rede pública de ensino, entre eles, muitos dos que sofreram agressões na última quarta-feira (28), por parte da polícia do DF.

“Estivemos com representantes do Sindicato dos Professores para prestar nossa solidariedade à categoria neste momento. A população tem urgência em ver esse impasse resolvido. A Câmara Legislativa continua no seu papel de mediadora entre o Executivo e os servidores públicos. O governo precisa negociar. As rosas brancas simbolizam a paz que o cidadão quer e precisa. No que depender da Câmara Legislativa, vamos aprovar os projetos necessários para aumentar a arrecadação, desde que não onerem o bolso do contribuinte”.

Celina disse, durante o encontro com os docentes, que o papel da CLDF é de principalmente acalmar os ânimos. “Recebemos os professores com rosas brancas, como símbolo da paz, e discutimos algumas alternativas. A Comissão de Direitos Humanos da Casa vai acompanhar especificamente o caso da agressão aos professores. O momento pede muita cautela para todos. Telefonamos, hoje, para o governador e ele também disse que quer paz e dialogar, porque é este o momento de tentarmos construir uma saída para todos”.

Algumas categorias que estão negociando com o governo têm discutido temas pertinentes à classe, como a Saúde, os técnicos em enfermagem e agentes penitenciários desde que não impactem financeiramente. “É essa a discussão que precisamos fazer [com os professores] para saber o que, a curto e médio prazos, precisamos para conseguirmos um acordo em cima de um calendário, qual é a contrapartida e contraposta, para tentarmos negociar como temos feito com as outras carreiras”, exemplificou.

Diante de um momento de confronto, Celina Leão disse que é preciso ter cautela, para que os ânimos não fiquem mais acirrados. “Se isso acontecer, podemos criar mais problemas, como os de ontem. A CLDF quer e vai ajudar neste momento, como mediadora e vamos apurar os excessos. O motivo principal é achar uma alternativa viável para a saída da greve”, avaliou.

Questionada sobre a crise que pode se agravar, Celina explicou que, por isso, os parlamentares estavam ali para tentar ajudar a cidade que precisa restituir a paz.

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