Durante o carnaval, Polícias Civil e Militar terão efetivo extra
De sábado (6) a terça (9), haverá reforço de 4,5 mil policiais militares e 250 policiais civis. Eles se juntarão a 2,7 mil servidores da Polícia Militar e a outros 250 da Polícia Civil. O esquema de policiamento para o carnaval de 2016 foi apresentado pelas forças de segurança do Distrito Federal na manhã desta sexta (5). O público estimado para os 53 eventos na capital federal cadastrados nesse período é de 1.205.090 pessoas. O planejamento foi feito com base nas festas do ano passado.
O Corpo de Bombeiros Militar terá 88 viaturas extras. O efetivo da corporação será dividido em quartetos: cada equipe contará com dois profissionais de atendimento hospitalar, um de salvamento e um de combate a incêndio. Além disso, agentes do Departamento de Trânsito trabalharão em blitz e e em operações de fechamento de trânsito. Serão 230 viaturas e um helicóptero destinados à operação. Servidores da autarquia atuarão ainda nos blocos de carnaval promovendo ações educativas.
A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil vistoria a montagem da estrutura dos eventos cadastrados. Além disso, a Polícia Militar colocará bases de comando móvel em todos os blocos de rua registrados. Segundo a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, haverá rondas permanentes, que podem ser reforçadas de acordo com as demandas percebidas em monitoramento.
Perícia e investigação
A Polícia Civil também vai reforçar o serviço de perícias e já tem trabalhado em ações de investigação com foco nas festas deste mês. “Nesta semana, tivemos a apreensão de mais de uma tonelada de maconha destinada a abastecer o carnaval”, exemplificou o diretor-geral da corporação, Eric Seba.
Integração
As forças de segurança estão entre os 23 órgãos que terão representantes reunidos para o monitoramento dos locais de folia. O grupo se concentrará diariamente, a partir das 14 horas, no Centro Integrado de Controle e Comando Regional. O lugar é equipado por monitores que mostrarão imagens de câmeras espalhadas pelo DF.
Todos os que ficarem no centro terão poder de decisão. “Com isso, esperamos que o tempo de resposta à comunidade seja imediato”, avaliou o subsecretário de Integração e Operações da pasta, coronel Márcio Pereira.
As atividades no local vão terminar depois da dispersão dos foliões. “Acompanharemos as pessoas à rodoviária e às estações de metrô, para garantir que a dispersão ocorra em segurança”, detalhou o coronel Alexandre Sérgio, chefe do Departamento Operacional da PM. Segundo ele, é importante que os foliões procurem eventos cadastrados, que contam com os serviços básicos oferecidos pelo governo.
