Rolling Stones encantam Cuba com show histórico

m um show gratuito nessa sexta-feira em Cuba, os Rolling Stones cumpriram o que prometeram: um show histórico para mais de 500 mil pessoas em Havana, segundo cálculo das autoridades locais. O momento é considerado por muitos como histórico em um país que um dia forçou fãs do rock a ouvir suas músicas favoritas a portas fechadas.

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Considerada subversiva e bloqueada das rádios cubanas nos idos de 1960 pelo presidente Fidel Castro, a banda britânica quebrou um paradigma de 56 anos, mais um que Cuba viveu nos últimos 10 dias. Na semana passada, pela primeira vez em 88 anos, um presidente norte-americano pisou na ilha. São sinais de uma bruta mudança num sistema socialista que há mais de meio século vive sob um embargo econômico global que impõe a seu povo muitas dificuldades sociais, apesar dos subsídios governamentais nas áreas da educação e da saúde.

Estar presente ao maior espetáculo de rock ao vivo e gratuito da história já realizado na capital, Havana, é inédito, emocionante e sem palavras para mais de meio milhão de pessoas. Mal refeita da turnê de Barack Obama, presidente dos EUA, Havana saboreou com festa e alegria um dos megashows mais cobiçados nas principais cidades do mundo – uma sincronia praticamente impossível nas últimas cinco décadas de regime comunista na ilha. Depois de viajar com sua turnê “Olé – América Latina” por Chile, Argentina, Uruguai, Brasil, Peru, Colômbia e México, os Rolling Stones aportaram na ilha para um show totalmente gratuito. O anúncio foi feito há pouco mais de 15 dias pelo líder, Mick Jagger. Para se ter ideia, o recém-show dos Stones no Brasil tinha ingressos mais baratos a R$ 200.

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