Se ficar na presidência, Temer poderá ser recebido por Obama

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O governo americano segue se mostrando cauteloso e afirma confiar nas instituições democráticas do Brasil para a solução definitiva e constitucional da crise política, sem se envolver no mérito do impeachment. No entanto, autoridades de Washington começam a ver cada vez mais clara a possibilidade de uma reaproximação entre as duas maiores nações da América, com o fim do julgamento definitivo de Dilma Rousseff.

Durante o mandato da presidente afastada, a espionagem americana no Brasil gerou polêmica e mal estar entre as duas nações.

Se Michel Temer for confirmado no cargo e for para a reunião do G-20 na China na próxima semana, as autoridades brasileiras e americanas preveem uma rápida reunião bilateral com Barack Obama, apesar de a Casa Branca não comentar nem descartar oficialmente esta possibilidade.

Obama, por sua vez, tende a convidar o Brasil para a reunião de cúpula que a ONU fará sobre a situação dos refugiados, em 19 de setembro. A ideia é que o Brasil se comprometa a receber mais pessoas da Síria e arcar com parte das despesas deste problema. Pode ser pedido ao Brasil, por exemplo, o recebimento de mais 3 mil sírios.

Além da questão dos refugiados, Obama esperar avançar nas áreas comercial, ambiental e de segurança. O bom desempenho do Brasil na Olimpíada, evitando ataques terroristas, impressionou Washington, que atuou em parceria com autoridades brasileiras na questão e no combate ao vírus zika.

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