Em fórum, Hillary e Trump discordam sobre combate ao Estado Islâmico

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A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump discordaram sobre questões de segurança de Estado e relações internacionais em fórum televisivo realizado na noite da última quarta-feira, dia 7. Questões como a aliança com o russo Vladimir Putin e o escândalo de uso indevidos de e-mails por parte de Hillary também entraram na pauta.

Enquanto a ex-secretária de Estado defende uma redução das ações militares fora do país, Trump quer uma ampliação das Forças Armadas e um endurecimento da luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis).

Para Hillary, é preciso reforçar os serviços de Inteligência, mas sem o envio de tropas ao Oriente Médio. Trump ainda criticou que homens e mulheres sirvam juntos no Exército, alegando que este é o motivo de tantos casos de estupro revelados nos últimos anos.

O fórum, realizado pela emissora norte-americana “NBC”, aconteceu cerca de três semanas antes do primeiro debate oficial, marcado para 26 de setembro e foi considerado uma prévia do evento.

Rússia – Um dos pontos polêmicos do fórum foi quando Trump disse que, caso seja eleito, manterá boas relações com o mandatário russo, Vladimir Putin, a quem definiu como um líder melhor que Barack Obama. Em junho, Putin que o magnata norte-americano republicano era “uma pessoa brilhante”. Desde então eles trocaram elogios em diversas ocasiões.

“Emailgate” – Questionada sobre o escândalo do uso de emails pessoais para tratar de assuntos oficiais quando esteve no governo, Hillary se desculpou e disse que não cometeria o erro novamente.

Enquanto foi secretária de Estado, Hillary usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é de praxe para quem ocupa cargos públicos. A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e emails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa. A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional. Hillary alega que adotou tal postura por “comodidade” e porque achava que era permitido. (ANSA)

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