Nova fase da Acrônimo mira no sobrinho do governador de Minas
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira mais uma fase da Operação Acrônimo. Estão sendo cumpridos seis mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão e duas de conduções coercitivas em São Paulo, no Distrito Federal e no Paraná.
Um dos alvos da condução coercitiva é Felipe do Amaral, sobrinho do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
A reportagem apurou que ele é suspeito de ter recebido propina da montadora Caoa, em troca de intervenções feitas por Pimentel no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em favor da empresa.
A investigação aponta que o dinheiro teria sido usado por Amaral para abrir uma hamburgueria do qual seu tio é sócio oculto.A ação foi autorizada pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Herman Benjamin, relator da Acrônimo no tribunal.
ACRÔNIMO
A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 e apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Fernando Pimentel, que foi indiciado pela PF, ao governo de Minas Gerais sob suspeita de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.Em outras frentes, investiga suspeitas de favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que foi comandada pelo governador.