Trechos poluídos no Lago Paranoá recebem sinalização
Há uma semana sob alerta em razão da presença de cianobactérias, trechos do Lago Paranoá começaram a receber placas de sinalização para informar banhistas e pescadores. A água está contaminada entre o Lago Sul — quadras pares de 4 a 8 — e a L4 Sul; no braço sul do Riacho Fundo; e entre as pontes Honestino Guimarães e das Garças e a Estação de Tratamento do Esgoto Sul. As algas azuis em excesso podem trazer problemas de pele, como dermatites e alergias. No caso dos peixes, a ingestão pode acarretar impactos ao fígado, por causa das toxinas. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) coletou cerca de oito amostras na região e investiga as causas do problema. Os resultados devem sair no início de dezembro, após análise pela Conágua Ambiental, em Goiânia.
O especialista ressaltou, ainda, que as demais partes do lago podem ser aproveitadas pelos visitantes. “As áreas mais afastadas da região urbana, como a Ponte JK, a Ermida Dom Bosco, a prainha do Lago Norte e o Clube do Congresso estão próprios para banho”, garante. “Já verificamos todas as galerias de águas pluviais na região. Se fosse algum clube, restaurante ou shopping, estaria visível”, completou.