Nomes do primeiro escalão de Doria respondem a ações na Justiça

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Três integrantes do primeiro escalão da futura gestão de João Doria (PSDB) na prefeitura da capital paulista respondem a ações na Justiça ou são investigados pelo Ministério Público: Sérgio Avelleda, Juan Quirós e Wilson Pollara.

As supostas irregularidades vão desde questões trabalhistas a acusações de improbidade administrativa.

O futuro secretário de Transportes, Sérgio Avelleda, e o próximo presidente da SP Negócios, Juan Quirós, são réus na Justiça.

Já Wilson Pollara, que será titular da Saúde, responde a inquérito no Ministério Público.

Segundo a Folha de S. PAulo, Avelleda é suspeito de fraude em licitação do mterô de São Paulo, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), numa ação que envolve também construtoras investigadas na Lava Jato, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS. Além disso, outra denúncia se refere à contratação da empresa MGE Equipamentos Ferroviários, sem pesquisa de mercado, o que teria gerado prejuízos aos cofres públicos. A terceira e última ação é sobre o fato de o Metrô ter mantido parados 26 trens novos.

Já Juan Quirós é réu em ações trabalhistas movidas por empresas e referentes à sua atuação à frente da empreiteira Serpal, que integrava um grupo de sua propriedade, o Advento.

Daniel Annenberg foi alvo de denúncia de improbidade administrativa quando estava na presidência do Detran, na gestão Alckmin, por suspeita de irregularidades na emissão de vale alimentação.

Ainda segundo a Folha, a equipe de Doria diz que todos são aptos para assumir os cargos porque não foram condenados e, portanto, não são passíveis de enquadramento como fichas sujas.

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