Após delação, assessor especial de Temer pede demissão

José Yunes, assessor de Michel Temer, entregou o cargo em carta ao presidente, nesta quarta-feira (14).
O nome de Yunes apareceu na delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, que relata o pagamento, pela empreiteira, entre 2006 e 2014, de mais de 80 milhões de reais em propina, caixa dois e doações legais de campanha a quase 50 políticos.
O pagamento de parte desse dinheiro teria sido feito na sede do escritório de advocacia José Yunes e Associados. José Yunes é assessor especial de Temer e um de seus conselheiros mais próximos. Ele já se autodenominou “psicoterapeuta político” do presidente e é seu amigo há décadas.
Em carta, segundo a revista Exame, Yunes disse que entregou cargo para “preservar dignidade e manter acesa chama cívica que me faz acreditar nos imensos potenciais de meu país”.
