Justiça manda vigilantes voltarem ao trabalho em hospitais e bancos

Michael Melo/Metrópoles

A Justiça do Trabalho acatou parcialmente, na tarde desta quinta-feira (20/4), o pedido do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) e determinou aos vigilantes, em greve desde a última terça-feira (18), que mantenham a totalidade dos serviços prestados aos hospitais, bancos e na área de transporte de valores. Nos demais locais, o contingente precisa ser de 30%.

A categoria, que presta serviço principalmente em órgãos do GDF, conta com 20 mil trabalhadores. Segundo o desembargador do Trabalho Pedro Luís Vicentin Foltran, a medida visa “imprimir o equilíbrio entre o direito de greve com a prestação de serviços essenciais de forma segura”. A decisão impõe ainda que, em caso de descumprimento da ordem, o Sindicato dos Vigilantes do DF seja multado em R$ 100 mil por dia.

O pedido para que não houvesse interrupção nos serviços foi feito cautelarmente antes da deflagração da greve dos vigilantes. Os empresários solicitaram que a categoria mantivesse 100% dos trabalhadores nos postos, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), na tentativa de manter o direito à greve, deferiu parcialmente o pedido.

A decisão pegou de surpresa representantes dos vigilantes, que estão em audiência no Ministério Público do Trabalho. “Vamos aguardar para ter acesso à decisão. Eles precisam nos notificar e, somente depois, é que nós vamos cumprir”, disse o secretário de Comunicação do Sindicato dos Vigilantes, Gilmar Rodrigues.

De acordo com ele, 18 mil trabalhadores paralisaram as atividades. A categoria pede aumento de 6,48%, reajuste no vale-alimentação e o fim das contratações de trabalhadores por hora. Por conta do movimento, os serviços prestados em hospitais foram prejudicados. Os bancos, por sua vez, fecharam as portas.

Uma audiência de conciliação entre os empresários e os vigilantes na Justiça do Trabalho foi agendada para o dia 27 de abril, às 17h.

fonte:

Metrópoles

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