Hran vai mudar protocolos de segurança após rapto de bebê
Reforçada desde o conhecimento do rapto de um bebê na maternidade do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), a segurança do local deve ser alterado. A informação foi repassada pelo diretor da unidade, José Adorno, ao afirmar que o evento, tratado como adverso, provocaram mudanças no protocolo e nas condutas diárias.
A mulher, identificada como Gesianna Alencar, de 25 anos, teria acessado o hospital pela portaria central, onde deixou registrado o nome. Isso, segundo o gestor do Hran, auxiliou nas investigações da Polícia Civil, que cruzou o dado com retrato-falado até chegar à mulher, no Guará.
“Vamos analisar, estudar e identificar as falhas, conhecer o modo utilizado pela mulher para retirar a criança do hospital para rever uma mudança nos protocolos para melhorar a segurança”, afirmou Adorno na manhã desta quarta-feira, em entrevista coletiva.
Por enquanto, alertas foram emitidos a todas as portarias para intensificar a segurança e o rigor ao acesso ao Hran. Para o gestor, a solução rápida do crime foi colaborado por existir “uma equipe atenta, que identificou rapidamente o sumiço”.
Hoje, a segurança da unidade conta com 17 vigilantes por turno e 28 câmeras do circuito interno, mas nenhum dos seis equipamentos instalados no segundo andar, de onde a criança foi sequestrada, estavam funcionando. Adorno diz que o problema envolveu a empresa que ganhou a licitação, mas que medidas estão sendo tomadas para garantir a instalação.