Vídeo: fiéis recebem bispo na saída da cadeia em Formosa

A Justiça goiana concedeu o habeas corpus do bispo, dos outros sacerdotes presos e dos dois empresários, apontados pela investigação como laranjas do esquema. Foram liberados o vigário-geral Epitácio Cardozo Pereira, o pároco da Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Formosa, Moacyr Santana, o pároco da Paróquia São José Operário, em Formosa, Mário Vieira de Brito, o pároco da Paróquia Sagrada Família, em Posse (GO), Waldson José de Melo, e dois empresários, Pedro Henrique Costa Augusto e Antônio Rubens Ferreira.
Os sacerdotes tem, por obrigação, “proibição de se ausentarem do país ou da comarca sem autorização judicial; comparecimento mensal ao juízo de origem para informar e justificar suas atividades; obrigação de comparecer a todos os atos judiciais para os quais forem intimados no processo principal; obrigação de informarem ao juízo de origem qualquer mudança e atualização de endereço; e recolhimento domiciliar a partir de 22h”.
Antes de ser solto, o bispo teve três pedidos de habeas corpus negado. A defesa do religioso solicitou a liberação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), que entenderam que o sacerdote poderia causar riscos as investigações. No entanto, a liberdade foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Estago de Goiás (TJGO).
Apenas o juiz eclesiástico Tiago Wenseslau continua no Presídio de Formosa. De acordo com o advogado dele, Thiago de Pádua, o pedido de liberação dele ainda não foi julgado por questões burocráticas. “A expectativa é de que ele seja liberado ainda nessa quarta. Mas não podemos afirmar nada ainda”, frisa.
https://youtu.be/0_6lJ3wAKSY