Causas sociais encontram apoio
A pré-candidata a deputada federal Paula Belmonte tem recebido respaldo de instituições de caridade. O discurso voltado ao combate à pobreza e o trabalho social se uniram em torno de uma afinidade
De mãos dadas
Entidades sociais encontram em Paula Belmonte o discurso de combate à desigualdade
Com a crise financeira e a existência de bolsões de pobreza no Distrito Federal, as causas sociais acabam ganhando destaque nas cidades. Pessoas que se prontificam como voluntárias de projetos sabem da importância de um debate voltado para atender as necessidades de quem mais precisa. Em ano de eleição, figuras conhecidas nas cidades do Distrito Federal procuram diálogo franco com pré-candidatos. Pelo discurso que contempla a distribuição de renda e geração de emprego, a empresária Paula Belmonte encontrou afinidade instantânea com entidades de assistência.
Em sua primeira eleição, Paula Belmonte lembra necessidade de atenção à infância, além de levantar a bandeira da educação. A qualificação profissional é lembrada pela pré-candidata, uma vez que pode reverter o quadro de desemprego. Todas esses temas, de acordo com a empresária, levam à necessidade de atenção e combate às desigualdades.
“É muito triste que tenhamos comunidades com problemas sociais seríssimos. A corrupção e o mau uso do dinheiro público causam fome, saúde e educação de péssima qualidade. Quem se dispõe a ajudar em tempos como esse está fazendo um papel importantíssimo”, opinou.
Ana Cristina Lourenço, mais conhecida como Pastora Ana, ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade há mais de uma década. Ela está à frente da entidade Obras da Fé, que distribui alimentos, remédios, cobertores e tudo que as pessoas em dificuldade precisam. Pela trajetória que construiu, produtores do Ceasa já a conhecem e apoiam os projetos, doando verduras e frutas.
Para a pastora, a chegada de uma figura como Paula Belmonte em um cenário de tanta dificuldade é um alento. A importância que os projetos sociais ganharam é uma prova da necessidade de combate à pobreza. “Sempre digo que é uma vergonha, um absurdo que na capital federal vejamos cenas tão tristes. É importante a presença da mulher na política, porque sempre fomos discriminadas. Paula é uma pessoa honesta, ficha limpa. Sou contra a reeleição e acho que pessoas como ela precisam vir e dar a cara à tapa”, afirmou.
O Instituto Amama surgiu graças aos esforços da assistente social Francisca Maria Monteiro da Silva, mais conhecida como Fran. O que no início servia para ajudar mulheres com câncer de mama passou a atender quem tinha outros tipos de doença e, mais tarde, famílias em situação de vulnerabilidade.
Fran considera que a desigualdade social e outros problemas sociais existem por conta da corrupção. Ela acha que é preciso se envolver e participar do debate, justamente para conhecer melhor os representantes. “Temos uma sociedade acomodada, que muitas vezes não quer saber de política. Eu mesma estava desiludida, até que a Paula Belmonte chegou e resgatou essa esperança na gente. Quando eu a escuto falar parece que fico com mais ânimo para continuar trabalhando. Me sinto representada com a fala dela”, afirmou.
Educação e esporte
Mestre Katita é apelido de Wesley Monteiro, responsável pela Associação Desportiva Cultural Bassula, que oferece aulas de modalidades como capoeira e jiu jitsu para mais de 200 crianças e adolescentes em Samambaia. Katita ensina história do Brasil e cultura afro para os alunos, que ficam longe da violência e das drogas. Ele acredita na educação e no esporte como ferramentas poderosas contra os males do mundo moderno e, por isso, encontra afinidade com o pensamento da empresária Paula Belmonte.
“Fui conselheiro tutelar por dois mandatos. Esporte é muito importante para as comunidades. Existem muitas famílias desassistidas e é preciso de mais pessoas que se importem. Acho que a Paula é uma dessas pessoas. É mulher, mãe de seis filhos e tem um olhar muito importante para as causas sociais. A entrada dela traz muitos benefícios para a política”, disse.