DF perde R$ 1,5 mi por mês do Ministério da Saúde para custeio de UPAs

Repasses de dinheiro do governo federal para custeio de unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital da República estão suspensos. Após identificar descumprimento de normas, o Ministério da Saúde determinou corte dos R$ 250 mil antes enviados mensalmente a cada uma das estruturas localizadas em São Sebastião, Samambaia, Recanto das Emas e Núcleo Bandeirante, somando R$ 1 milhão. A unidade de Ceilândia já havia perdido R$ 500 mil mensais. Nesse caso, o bloqueio começou em 2016.

A suspensão do incentivo financeiro foi motivada, segundo o Ministério da Saúde, pela identificação de “problemas relacionados à funcionalidade, organização e abastecimento, como quantitativo inadequado de médicos para atendimento, falta de ar-condicionado em funcionamento e falta de ar comprimido”.

As UPAs do DF têm custo que varia entre R$ 1,3 milhão e R$ 1,7 milhão por mês, de acordo com o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Sérgio Luiz da Costa. Portanto, o aporte de R$ 250 mil pode representar até 19% das despesas mensais dos espaços de atendimento ao cidadão, muitas vezes utilizados como porta de entrada para o sistema de saúde. A nova gestão diz que em breve solicitará a habilitação das seis unidades.

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Metrópoles