União e determinação mudam realidade do CAIS de Valparaíso

O primeiro Governo Pábio Mossoró chega ao fim com saldos positivos em áreas diferentes. Um dos destaques é o sistema público de saúde que passou por mudanças significativas. Unidades foram reconstruídas e equipadas com pessoal e material. Além disso, o prefeito conseguiu enfrentar a pandemia do Covid-19 implantando ações de apoio ao comércio e a estrutura médica de Valaraíso de Goiás.
O sucesso de Mossoró na saúde deve-se, sobretudo, pela parceria entre os profissionais de Saúde e o governo. A união só foi possível graças ao entrosamento da atual secretária de Saúde da cidade, Alyane Teixeira Ribeiro, com os servidores e também com os gestores das Unidades.
Uma das parcerias de sucesso que agrada aos pacientes acontece no Centro de Atenção Integrada à Saúde – CAIS de Valparaízo II. O que antes era só problema, agora é elogiado por todos. A unidade tem até ouvidoria para receber reclamações, elogios e sugestões.
Atendimento
Ao chegar no CAIS o cidadão já sente algo diferente para um órgão público. Fachadas, cercado e pisos limpos; recepcionistas sorridentes e atenciosos; médicos em todos os consultórios e no box de emergência do Pronto Socorro; laboratório de exames perfeito e ainda um ambulatório com 12 médicos especialistas.
Toda essa estrutura rende aos pacientes certa comodidade. No CAIS à média de espera são 25 minutos. “Achei que estivesse num hospital particular. Tinha uma impressão de horror do CAIS. Agora sei que eles, aqui, trabalham com amor e total respeito aos pacientes”, disse um jovem que estava com a esposa para consulta. O casal mora no bairro Pacaembu.
Não são apenas os pacientes que estão felizes. Os trabalhadores do CAIS da cidade também mostram brilhos nos olhos e sorriso larga ao falarem da satisfação de atuarem na unidade. “Agora temos um gestor que não é um chefe. Ele é um líder que sabe cobrar e elogiar. A nossa missão aqui é salvar vidas e pra isso precisamos tratar paciente e seus familiares com total respeito”, destacou uma enfermeira.
Ambulatório
A coordenadora do Ambulatório, Salma Carvalho, mostra orgulho ao falar da atual situação do seu local de trabalho. Com a mesa impecável e armário colorida e alegre, a profissional destaca à dedicação da equipe do setor. “Ninguém trabalha de cara feia.”
Ela ainda lembra que no CAIS são atendidos pacientes de outras cidades, como Gama, Santa Maria, Novo Gama, Cidade Ocidental e de Luziânia. Por mês passam pela unidade quase 40 mil pessoas.
Diretor
Nem sempre as coisas foram sonhos no CAIS. Para muitos a unidade era sinônimo de tristeza e descaso. Uma casa sem rumo e ordem.
Hoje a realidade é outra. Profissionais, pacientes e familiares são valorizados e respeitados. A escala de serviço é obedecida e não faltam insumos e nem médicos.
O “milagre” só foi possível pela determinação do diretor Ribamar Veleda, que enfrentou os problemas e organizou o ambiente. Além disso, ele fortaleceu os laços de equipe e devolveu funcionários inaptos. Outra ação de Ribamar foi realizar rigoroso controle dos quase 300 funcionários.
“Tenho o apoio incondicional dos servidores do CAIS, de todos os órgãos da secretaria de Saúde, especialmente da secretária Alyane e do prefeito Pábio Mossoró, que ao me convidar para assumir a direção da unidade só pediu uma coisa: que tratasse bem os pacientes”, destacou Ribamar, que já foi diretor de escola e da Unidade Básica de Saúde da Vila Guaíra. Ribamar Veleda é professor.
CAIS
A unidade de saúde 24 horas realiza atendimento de emergência, pronto- socorro, exames laboratoriais, serviços de apoio diagnóstico, Raio X. Possui um Centro de Especialidades Odontológicas com uma estrutura moderna de atendimento odontológico, Laboratório de Análises Clínicas, Centro de Radiologia.
O CAIS utiliza a Classificação de risco para organização do atendimento de acordo com a gravidade do paciente.
Vermelha – Emergência – risco de perder a vida – atendimento imediato;
Laranja – Muito urgente – risco de perda de função de órgãos – atendimento em até 10 minutos;
Amarelo – Urgente – condição que pode se agravar sem atendimento – atendimento em até 60 minutos;
Verde – Pouco urgente – baixo risco de agravo à saúde – atendimento em até 120 minutos;
Azul – Não urgente – sem risco – encaminhamento à unidade de saúde de referência – atendimento em até 240 minutos.