Projeto leva terapia comunitária a professores do Gama

A coordenadora da Regional de Ensino do Gama, Cassia Nunes, avalia positivamente os resultados da iniciativa.

Um trabalho realizado pela Direção Regional de Ensino do Gama oferece ajuda psicológica a professores da rede pública da região. O projeto existe desde 2019 e, até antes de ser declarada a pandemia, as atividades de reike, meditação, automassagem e terapia comunitária eram presenciais. Sete escolas do Gama recebiam o trabalho, que atendia professores, trabalhadores das escolas e alunos.

Porém, com a declaração de pandemia e o início das medidas de isolamento social em virtude da Covid-19, o trabalho ficou restrito apenas aos docentes, sendo oferecido apenas a terapia de forma virtual. A atividade acabou se tornando uma importante ajuda para os profissionais de sala de aula.

“A metodologia da terapia comunitária ela tem o momento também de celebrar. O que tem trazido alegria para os seus dias? Mesmo com tantos desafios, nas coisas mais singelas, de onde você tem tirado forças?”, explica psicóloga Doralice Gomes, responsável pela atividade, em uma matéria veiculada pela Rede Globo.

A coordenadora da Regional de Ensino do Gama, Cassia Nunes, avalia positivamente os resultados da iniciativa. “Pensando na humanização das relações, nós poderíamos ter êxito e estamos muito felizes com os resultados já atingidos até agora”, afirmou, também à emissora. Ela disse ainda que, somente durante a pandemia, mais de dois mil professores de 42 escolas do Gama participam da terapia virtual.

“Com a pandemia, ele [professor] teve de levar a sala de aula para dentro da casa dele. Então, a gente percebeu uma aflição, um adoecimento e, de certa forma, um esgotamento. E a gente percebeu que era preciso, neste momento, focar na terapia comunitária para os professores, principalmente”, ressaltou Cássia.

Uma das atendidas é a professora Cristiana Silva, da Escola Classe 29. Segundo ela, a terapia faz diferença em um momento tão difícil, onde os educadores precisaram se reinventar.

“Um momento de escuta cuidadosa, delicada, sensível e onde as pessoas puderam falar e perceber que a angústia de um era a mesma de outro. E junto, buscaram soluções para se fortalecer enquanto grupo”, define Cristiana.

fonte:

O DEMOCRATA REDAÇÃO