Motorista de ônibus do DF aproveitava viagens para traficar

Um motorista de ônibus contratado por uma das empresas que opera no transporte público do Distrito Federal foi preso pela Polícia Civil (PCDF) por tráfico de drogas. O suspeito aproveitava a profissão para vender porções de entorpecentes para outros rodoviários e passageiros que o conheciam. Ele gastava o dinheiro do tráfico com viagens registradas em fotografias usadas para ostentar nas redes sociais.

De acordo com as investigações conduzidas conduzidas pela Seção de Repressão às Drogas (SRD), da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o rodoviário “completava” a renda com o comércio de substâncias ilícitas durante as viagens feitas no decorrer do dia. O condutor também traficava na Rodoviária do Plano Piloto, quando o coletivo permanecia estacionado nos terminais.

Homem na piscina
Homem na piscina

Durante as apurações, os policiais identificaram que o acusado tinha um padrão de vida impossível de ser mantido com o salário recebido. Os investigadores monitoraram o criminoso e identificaram que ele investia parte dos vencimentos na compra de maconha. A droga era revendida todos os meses para uma clientela fixa.PUBLICIDADE

Casa era depósito

O motorista usava a própria casa onde morava com a família como depósito para guardar os tabletes de maconha que eram revendidos. Os policiais cumpriram busca e apreensão na residência e localizaram várias porções do entorpecente, balança de precisão, sacos plásticos e uma faca com resquícios de substância ilícita.

O homem não tinha passagens criminais e irá responder pelo crime de tráfico de drogas. Na oportunidade, também foi preso um jovem de 22 anos que era o fornecedor de drogas do motorista de ônibus. Na casa dele foi encontrada grande quantidade de maconha.

Procurada pelo Metrópoles, 5ª DP informou que há algum tempo monitora o tráfico de drogas na região central de Brasília e constatou que alguns traficantes, para evitar a ação policial, costumam se passar por trabalhadores, como motoristas de ônibus e vendedores ambulantes.

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Como a empresa onde o motorista preso trabalhava não tem qualquer envolvimento com o caso, o Metrópoles optou por não identificá-la.

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