Suspeito de financiar tráfico de cocaína em aviões da FAB, “Chico Bomba” ameaçou testemunhas

Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues Gama, conhecido como “Chico Bomba”

Reprodução redes sociais

Preso na manhã desta segunda-feira (18/10), o morador do Lago Sul Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues Gama, conhecido como “Chico Bomba”, estava ameaçando testemunhas no âmbito da investigação que apura o tráfico internacional de drogas em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). A suspeita foi comprovada pela Polícia Federal (PF). Ele foi detido em casa.

A prisão faz parte da 4ª fase da Operação Quinta Coluna. Os investigadores querem aprofundar as apurações acerca da associação criminosa responsável pela remessa de drogas para a Europa. Além da prisão, os federais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do suspeito.

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Gama pode responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, com penas que chegam a 30 anos de prisão.

Comitiva

Em fevereiro de 2021, o Metrópoles teve acesso a trechos da investigação, que culminou na Operação Quinta Coluna. Os documentos detalham como os criminosos se associaram a militares com o objetivo de transportar entorpecentes para a Europa.

De acordo com a apuração da PF, Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues Gama seria o chefe da organização criminosa especializada em tráfico internacional que contou com integrantes da FAB para levar cocaína a outros países.

Gama é apontado como um dos donos da droga encontrada na mala do sargento Manoel Silva Rodrigues, em 2019. O flagrante foi realizado durante uma escala em Sevilha, na Espanha. O militar estava a bordo de uma aeronave de apoio à comitiva do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que viajava ao Japão para a reunião da cúpula do G20.

Lavagem de dinheiro

Marcos Gama mantém negócios que, de acordo com a Polícia Federal, serviriam para lavagem de dinheiro. Ele é sócio da Premier Academia Ltda., localizada na Asa Sul; da Belix Incorporações, na Asa Norte; e da PCL Serviços Administrativos, em Santa Catarina. As empresas também foram alvo da PF na operação de terça-feira.conteudo patrocinado

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Além das empresas, Gama tem imóveis de alto padrão. Segundo informações da Receita Federal do Brasil, há duas propriedades milionárias no nome dele: uma de R$ 1,6 milhão e outra de R$ 2,3 milhões.

fonte:

metròpoles

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