Hamas se diz “decepcionado” com falta de apoio de países árabes

Ao Metrópoles, porta-voz do Hamas criticou o que chamou de “silêncio” de países árabes durante o conflito com Israel

Imagem colorida mostra um membro do Hamas segurando um rifle durante um funeral na Palestina - Metrópoles

O Hamas, que atacou Israel há 10 dias mirando alvos civis e recebeu uma declaração de guerra como resposta, mostrou descontentamento com a falta de apoio explícito de países árabes. Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Ghazi Hamad, um dos porta-vozes do grupo, disse que a organização está “decepcionada”.

“Nós estamos muito chateados com a política dos países árabes que não nos ajudam e ficam calados”, disse Ghazi Hamad ao Metrópoles, ao ser questionado se outros países ou grupos armados procuraram o Hamas para conversar sobre o conflito.

A preocupação do grupo acontece em um momento crítico na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007. Desde o início da guerra, a região é alvo constante de bombardeios israelenses e vive a apreensão de uma possível invasão terrestre pelas forças de Israel.

Até o momento, poucos países da região emitiram opiniões mais fortes em apoio ao grupo. Apenas o Irã elevou o tom e ameaçou uma possível escalada no conflito, que já deixou mais de 4 mil mortos entre palestinos e israelenses.

Nesse domingo (15/10), o ministro das Relações Exteriores do país confirmou que novas frentes podem surgir contra Israel em resposta ao cerco à Faixa de Gaza e à ajuda internacional que o governo de Benjamin Netanyahu tem feito.

Palestinos deixam suas casas em segurança em meio aos destroços de edifícios destruídos após o ataque aéreo israelense no bairro de Tel al-Hawa enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia na Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023.

Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Ashkelon, Israel, em 16 de outubro de 2023

“Se as agressões sionistas [como o Irã se refere a Israel] não cessarem, as mãos de todas as partes da região estão no gatilho”, disse Hossein Amir Abdollahian.

Além do país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, o Hezbollah foi um dos grupos pró-Palestina da região que mostrou intenções de apoiar o Hamas militarmente.

Desde o início do conflito, o grupo realizou uma série de ataques contra posições israelenses na fronteira com o Líbano e colocou seus quadros em “alerta de guerra”.

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fonte:

Metrópoles

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