Homem que atropelou e matou ex é CAC e portava arma no dia do crime, veja vídeos

Menina de 5 anos atropelada ainda não sabe de morte da mãe

Wallisson

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou que Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos, suspeito de atropelar e matar a ex-companheira Juliana Barboza Soares, 34, tem registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).

De acordo com os responsáveis pela prisão dele, Wallison portava uma arma no momento em que atropelou Juliana, a filha e a mãe dela.

“Ele devia ter algum contato com a vítima, pois sabia onde ela estava e fez o que fez. Ele é CAC e as armas foram apreendidas”, confirmou o delegado da 14ª Delegacia de Polícia (Gama), William Andrade Ricardo.

Segundo o tenente Pedro Henrique, da PMDF, Wallison tinha, em casa, uma pistola e uma espingarda calibre 22. “Segundo informações, ele estava portando a pistola no dia do crime”.

Wallison atropelou Juliana três vezes, por volta das 23h dessa terça-feira (20/8), na Quadra 3 do Setor Sul do Gama. Além da ex, o criminoso atingiu a mãe dela, Maria do Socorro Barboza Soares, 60, e a filha da primeira vítima, 5. As duas estão hospitalizadas, mas passam bem.

Prisão de feminicida que atropelou ex

A PMDF chegou ao feminicida por meio de denúncias anônimas. Ele estava na casa do próprio pai, na Quadra 50 do Setor de Chácaras do Gama.

Depois de prender o assassino, a PMDF recolheu uma pistola, uma espingarda e o levou para uma unidade de pronto-atendimento (UPA). Depois, Wallison foi transportado para a 14ª Delegacia de Polícia (Gama).

Ele segue preso temporariamente.

“Maluco e agressivo”: homem que matou ex tem histórico de agressões

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O relacionamento entre Juliana Barboza Soares, 34 anos, e Wallison Felipe de Oliveira (foto em destaque), 29 anos, era marcado por ciúmes e episódios de ameaça. O homem é suspeito de atropelar e matar a ex-companheira e atingido a mãe dela e a filha de 5 anos, na noite dessa terça-feira (20/8), no Gama.

Em novembro de 2022, Juliana registrou uma ocorrência contra Wallison por ameaça e lesão corporal no âmbito da Lei Maria da Penha. Na ocasião, a mulher relatou aos policiais que o casal tinha seis meses de relacionamento, e que o homem teria se tornado “uma pessoa maluca e agressiva como sempre” após tomarem algumas bebidas em um bar.

Quando voltaram para casa, Wallison teria ido embora da residência levando consigo a bolsa e os documentos de Juliana. Posteriormente, em conversa telefônica, o homem teria dito que não iria devolver os pertences da companheira e afirmou que iria matá-la.

Em depoimento, ela teria dito que o então namorado teria registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e que andava armado para todos os lugares. Segundo a mulher, Wallison tinha em posse várias armas e munições em casa, “um verdadeiro arsenal”.

Diante da situação, a mulher requereu medidas protetivas contra Wallison. No entanto, algum tempo depois, teria pedido pela revogação da proteção.Play Video

Ao ser preso, nesta quarta, Wallison estava com uma pistola e uma espingarda em uma chácara da família. As armas foram apreendidas.

Ameaças ao ex-marido da vítima

Em conversa com o Metrópoles, o ex-marido de Juliana e, também pai da menina de 5 anos, Antônio Adonel Gomes de Araújo, contou que Wallison tinha um comportamento agressivo. Segundo ele, a ex-mulher já havia registrado ocorrência por ameaça contra Wallison.

“Ele tem um perfil de uma pessoa muito violenta. Muitas vezes, me ligava de madrugada para me ameaçar. Cheguei a registrar ocorrência contra ele também. Juliana tinha me dito recentemente que tinha terminado com Wallison havia 15 dias”, contou Antônio Adonel, delegado aposentado da PCDF.

Antônio Adonel também relatou que Wallison tinha muitos ciúmes dele, pelo fato de ser ex-marido de Juliana, motivo pelo o qual o ameaçava.

“A Polícia Militar também já foi acionada algumas vezes para atender ocorrências na casa dela, por situações do Wallison querer agredí-la e se apossar do celular dela. Pelas imagens de ontem, a intenção dele de matar era nítida”, detalhou o ex-marido de Juliana.

Juliana deixa outra filha adolescente de 15 anos, fruto de um relacionamento anterior. A mulher era dona de casa.

O caso é investigado pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama).

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fonte:

Metrópoles

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