Homicida que forjou a própria morte falsificou CNH para cometer crimes
Em 2017, Lucas Bragança empurrou mulher em frente a carro, e ela morreu. Após ser condenado, ele forjou a própria morte para não ficar preso
O então foragido da Justiça Lucas Ribeiro Bragança, 29 anos, que forjou a própria morte para escapar das autoridades, foi capturado na última sexta-feira (17/1). No entanto, até ser encontrado, ele continuou a cometer crimes pelo Distrito Federal.
Condenado a 16 anos de reclusão por homicídio qualificado, ele acabou preso por equipes da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) e da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), depois de falsificar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e adotar nova identidade para cometer estelionatos.
O criminoso foi achado em uma oficina mecânica, em Samambaia.
Veja imagens do momento da prisão:
O crime pelo qual ele foi condenado ocorreu em 2017, quando o acusado empurrou uma mulher na frente de um carro, em Taguatinga. Após ser atropelada, a vítima ficou alguns dias internada, mas não resistiu aos ferimentos.
Depois de julgado e condenado, o criminoso forjou um documento para atestar falsamente a própria morte: 13 de agosto de 2021. O documento havia sido registrado no município de Coribe, na Bahia.
Desde então, ele assumiu o nome de Felipe Lukas Damanti. Após um recurso apresentado à Justiça, ele acabou com a punibilidade relativa ao crime extinta, em razão do suposto óbito.
“Depois disso, ele falsificou a CNH, abriu contas bancárias e empresas novas. A partir daí, começou a cometer outros crimes, como estelionato e, após as nossas investigações junto à 33ª DP, conseguimos descobrir que ele estava vivo”, detalhou o diretor da Divisão de Falsificações e Defraudações (Difraudes-Corf), delegado Henry Galdino.
Nova identidade
A fraude no documento foi descoberta em 2023. Durante o período em que esteve foragido, ele se associou a outros criminosos e participou de diversas atividades ilícitas, como uso de documentos falsos, estelionato e lavagem de dinheiro.
Desvendada a trama, os investigadores pediram novamente a prisão preventiva do foragido. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) passou a acompanhar o caso, por meio da 10ª Promotoria Criminal de Taguatinga, e conseguiu reverter a extinção da punibilidade, além de obter um novo mandado de prisão contra o então foragido.
Agentes do Centro de Inteligência (CI) do MPDFT buscaram pelo criminoso por mais de três meses e descobriram que ele esteve em várias localidades do Brasil, como Fortaleza (CE), cidades do interior da Bahia e em Caldas Novas (GO).
Lucas Bragança acabou localizado na semana passada, o que permitiu o cumprimento do mandado judicial, com apoio da Polícia do Distrito Federal Militar (PMDF). “Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva mantida. Agora, está à disposição da Justiça”, afirmou o delegado Galdino.
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