Vídeo, cientistas revivem espécie extinta há 13 mil anos

Startup de genética criou três filhotes de lobos-terríveis a partir de DNA recuperado de fósseis de animal extinto há 13 mil anos

Uma empresa norte-americana de biotecnologia afirmou, nesta segunda-feira (7/4) ter conseguido alcançar um feito inédito: “reviver” o lobo-terrível. A espécie de lobo gigante foi extinta há cerca de 13 mil anos e ficou famosa pela série de televisão Game of Thrones.

A criação de três espécimes dos lobos-terríveis (dire wolves, do termo em inglês) foi feita pela empresa Colossal Biosciences. Os cientistas introduziram mais de 20 edições genéticas em 14 genes do lobo cinzento comum, personalizando o DNA para recriar o predador pré-histórico com precisão.

Como resultado, nasceram três lobos saudáveis — dois machos de 6 meses e uma fêmea de 3 meses. Eles foram batizados de Romulus, Remus (em homenagem aos irmãos Rômulo e Remo, da mitologia romana, que teriam sido alimentados por uma loba) e Khaleesi, mesmo nome da personagem principal de Game of Thrones.

“Em 1º de outubro de 2024, pela primeira vez na história da humanidade, a Colossal restaurou com sucesso uma espécie outrora erradicada por meio da ciência da desextinção. Após uma ausência de mais de 10 mil anos, nossa equipe tem orgulho de devolver o lobo-terrível ao seu devido lugar no ecossistema”, informou a empresa em comunicado à imprensa.

Retorno do lobo-terrível

Os lobos-terríveis dominaram o sul do Canadá e os Estados Unidos no passado. Com dentes e mandíbulas enormes, eles caçavam cavalos, bisões e mamutes. Mas a extinção dessas presas, provocada pela caça de humanos, teria contribuído também para o desaparecimento deles.

Em 2021, uma equipe de cientistas conseguiu recuperar o DNA do lobo-terrível a partir de amostras de dois fósseis — um dente de 13 mil anos e um crânio de 72 mil anos — encontrados nos estados de Ohio e Idaho, respectivamente.

Com os dados genéticos, os pesquisadores puderam confirmar o lobo cinzento como o parente vivo mais próximo do lobo-terrível – eles compartilham 99,5% do código de DNA.

Em seguida, os pesquisadores do Colossal editaram o genoma do lobo cinzento em 20 locais ao longo de 14 genes para expressar características específicas dos lobos-terríveis, incluindo pelagem de cor clara, comprimento do pelo, padrão da pelagem, juntamente com tamanho do corpo e musculatura.

Os embriões foram implantados em cães que foram mães substitutas e deram à luz as duas ninhadas. Eles não são 100% iguais ao lobo-terrível de 13 mil anos, mas parecem tão próximos geneticamente quanto a tecnologia de ponta poderia ser.

Os animais estão sendo criados em um centro de preservação da vida selvagem no norte dos Estados Unidos. A localização exata é mantida em segredo para evitar visitas de curiosos.

Desextinção de animais

Antes de conseguir trazer o lobo-terrível de volta, a Colossal Biosciences trabalhava para recriar espécimes do mamute lanoso e do dodô, uma ave extinta há três séculos.

No caso dos mamutes, eles esperavam inseminar os fetos em elefantes asiáticos, mas ninguém jamais havia realizado fertilização in vitro com elefantes. Já para ressuscitar um dodô, eles teriam que colocar um embrião de pássaro modificado em um ovo de casca dura.

Foi então que, em 2023, a empresa Colossal começou a se concentrar em lobos-terríveis, aproveitando os estudos sobre clonagem de cães.

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fonte:

Metrópoles

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