Sete radares da BR-040 entre Cristalina e DF são desativados após falhas apontadas pelo Inmetro

DNIT vai cancelar multas aplicadas por equipamentos reprovados e reembolsar quem já pagou.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) desativou sete radares de controle de velocidade na BR-040, no trecho entre Cristalina (GO) e Brasília (DF). A medida foi tomada após os equipamentos serem reprovados em testes realizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em maio deste ano.

Os radares estavam em operação desde fevereiro de 2025, quando o DNIT reassumiu a administração da rodovia, após o fim do contrato com a antiga concessionária Via 040. Assim que retomou a gestão, o órgão identificou os pontos onde já existiam radares e iniciou a instalação de novos aparelhos, conforme as normas técnicas vigentes.

Radares desativados:

  • DFR24100014 – Brasília (DF), km 5,6 – Reprovado em 07/05/2025
  • GOR24100047 – Valparaíso de Goiás (GO), km 1,5 – Reprovado em 06/05/2025
  • GOR24100049 – Valparaíso de Goiás (GO), km 3,5 – Reprovado em 07/05/2025
  • GOR24100052 – Valparaíso de Goiás (GO), km 5,9 – Reprovado em 06/05/2025
  • GOR24100054 – Luziânia (GO), km 13 – Reprovado em 30/05/2025
  • GOR24100055 – Luziânia (GO), km 14 – Reprovado em 30/05/2025
  • GOR24100056 – Luziânia (GO), km 15,4 – Reprovado em 06/05/2025

Apesar de instalados com toda a documentação exigida, os dispositivos foram reavaliados pelo Inmetro e não atenderam aos critérios técnicos. Por isso, todas as infrações registradas por esses equipamentos, desde o início da operação até a data da reprovação, serão canceladas.

Motoristas que já pagaram as multas poderão solicitar o reembolso no site do DNIT, por meio de um formulário disponível no Portal de Multas. É necessário preencher todos os dados corretamente para receber o valor de volta.

O DNIT também esclareceu que não utiliza radares com medição por velocidade média, como foi divulgado em algumas redes sociais. Esse tipo de fiscalização ainda está em estudo no Brasil e não é permitido pelas normas atuais.

Mesmo com o alto número de autuações, o órgão afirma que a taxa de infrações está dentro do esperado. No entanto, diante de dúvidas e reclamações da população, foi realizada uma vistoria técnica nos locais, sem constatação de falhas. Posteriormente, o Inmetro foi acionado para uma nova checagem, que resultou na reprovação dos dispositivos.

Os radares desativados só poderão voltar a operar após os ajustes necessários e nova aprovação do Inmetro. Até lá, permanecem fora de funcionamento.

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fonte:

Jornal Opção

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