Hospital CAIS será fechado em setembro para reforma completa
Informação foi confirmada pelo prefeito Marcus Vinicius (MDB): “A partir de 1º de setembro, o Cais não estará mais em funcionamento para o público”
O Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais II), localizado no bairro Valparaíso II, será desativado a partir do dia 1º de setembro de 2025 para uma reforma completa. A partir dessa data, os atendimentos deixarão de ser realizados, e os pacientes deverão procurar o Hospital Municipal de Valparaíso (HMV), no bairro Jardim Céu Azul, ou a UPA do bairro Parque Marajó. Cerca de 5 mil pessoas serão impactadas com o fechamento da unidade.
O hospital é considerado um dos mais importantes da cidade de Valparaíso de Goiás (GO), contando com atendimento 24 horas, farmácia, laboratório de exames clínicos e serviços de atendimento especial e de testagem e aconselhamento (SAE e CTA).
O prefeito Marcus Vinicius (MDB) afirmou a necessidade de se derrubar o Cais por ser uma unidade antiga. “O Cais é a unidade de saúde mais antiga de Valparaíso e a segunda mais velha da região, não aguenta mais reforma e todo mundo sabe disso. Tem que ser fechado e jogar no chão. É uma decisão mais severa, mas que vai dar resultado lá na frente”, disse.
O gestor municipal divulgou um cronograma inicial para desmobilização do local. “A partir de 1º de setembro, o Cais não estará mais em funcionamento para o público. Em outubro, vamos iniciar a retirada de tudo que tem lá dentro e que pode ser reaproveitado para poder iniciar a demolição. Em breve, vamos entregar o mais moderno equipamento de saúde da região, assim como foi a UPA do Marajó”, comentou. O prazo e valor estimados para a realização das obras ainda não foram divulgados.
A UPA do bairro Parque Marajó, por exemplo, fechou para reforma no final de setembro de 2023, com previsão de retorno ainda em 2023, durante gestão do ex-prefeito Pábio Mossoró (MDB), quando Marcus Vinicius era seu secretário de obras. No entanto, o cronograma sofreu sucessivos atrasos por conta de processos licitatórios complementares, adequações técnicas exigidas pela Vigilância Sanitária, e reprogramações contratuais. A falta de informações consistentes à comunidade durante esse período aumentou a cobrança pública por agilidade.
A UPA só foi reaberta para a população no dia 9 de julho de 2025, após quase 2 anos de atraso.
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