Professora vigarista é presa pela 4ª vez por furtar cartões de crédito

Thallyta Silva Almeida (foto em destaque), 29 anos, voltou a agir. Solta pela terceira vez após furtar cartões em uma academia e gastar R$ 200 em bijuterias em uma loja de shopping em Santa Maria, a ex-professora temporária do DF foi presa nesta sexta-feira (5/9) pela quarta vez.

Policiais civis da Seção de Investigações Gerais da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra ela. Durante as buscas na casa de Thallyta, os agentes localizaram cartões de crédito em nome de outras pessoas.

Outro vídeo mostra a investigada dentro de uma academia no DF. Enquanto outros atletas treinavam, ela foi flagrada pelas câmeras de segurança vasculhando os armários à procura de algo para afanar.

Veja:

Crime recente

Em 30 de julho, Thallyta foi presa por uma equipe do 26º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em um shopping. No veículo dela, os policiais encontraram dois cartões furtados, além da nota fiscal das bijuterias compradas. Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 2 mil.

A ex-professora temporária da Secretaria de Educação do DF foi conduzida à 20ª Delegacia de Polícia (Gama) para registro da ocorrência. Na residência, foram encontrados mais três cartões furtados. No dia anterior, Thallyta havia subtraído cartões de alunos e funcionários da rede Smart Fit, na Asa Sul. A reportagem apurou, ainda, que, na semana passada, ela também furtou cartões na academia Evolve, em Santa Maria.

Relembre outros casos:

• Em 26 de junho, Thallyta já havia sido presa por furto mediante fraude. O caso foi apurado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
• Na ocasião, ela fotografou cartões de crédito de colegas de trabalho na Escola Classe (EC) 308 Sul e usou para compras ilícitas em sites.
• Em 2024, Thallyta foi presa e levada à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) por tentativa de estelionato.
• No celular dela, os investigadores encontraram as fotos dos cartões de crédito das vítimas.
• Na casa dela, os policiais apreenderam as peças de roupas, que foram devolvidas para as lojas.

Após ser presa duas vezes, foi constatado que Thallyta tinha uma obsessão por algumas marcas específicas.

• Live
• Under Armour
• Amor de Peça
• Froz
• Farm
• Adidas
• Acessórios da Gocase
• Maquiagens da Boca Rosa
• Maquiagens da Virgínia – Wepink

Além das roupas e maquiagens, outras testemunhas disseram que Thallyta até pagou a mensalidade da academia usando um dos cartões furtados.

“Dublê de rica”

A educadora atuava como uma “dublê de rica”, já que tentava aparentar uma condição financeira superior à que realmente possui, exibindo bens ou comportamentos que sugerem riqueza. Nas redes sociais, a educadora diz que é historiadora e pedagoga da Universidade de Brasília (UnB). Nas publicações ela ostenta viagens internacionais e uma rotina de treinos com roupas financiadas pelas fraudes cometidas por ela.

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