Arruda diz que Ibaneis é da “República de bacharéis” e governador retruca: “E ele é da República de ladrões”
Ibaneis Rocha reagiu à declaração de Arruda de que “pretende ganhar no tapetão”. “Ganho porque faço articulações”, disse

As altas temperaturas foram além do termômetro no Distrito Federal e chegaram à política. Após o ex-governador José Roberto Arruda dizer que o governador Ibaneis Rocha (MDB) integra a “República de bacharéis” e pretende “ganhar no tapetão”, o emedebista retrucou afirmando que Arruda pertence à “República de ladrões”.
Arruda tem se movimentado nos bastidores para lançar candidatura a governador em 2026, mesmo estando inelegível em razão de ao menos cinco condenações decorrentes da Operação Caixa de Pandora. O ex-governador usa a recente mudança da Lei da Ficha Limpa para tentar viabilizar o retorno às eleições.
Ibaneis declarou que “ganha” porque faz articulações políticas, e não quer ganhar “no tapetão”, como disse Arruda em entrevista ao CB Poder, nesta sexta-feira (10/10).

Pensando no projeto político do ano que vem, Arruda desfiliou-se do PL porque o partido vai apoiar futura candidatura de Celina Leão (PP) ao GDF, que tem a bênção de Ibaneis.
Arruda recebeu convite para ingressar no PSD. O Metrópoles apurou que o ex-governador quer disputar cargo de governador ou de deputado federal.
Arruda deixou recentemente o Partido Liberal (PL) e afirmou que traça um novo caminho político. O ex-governador tem se movimentado nos bastidores após a sanção de uma nova lei que, segundo ele, abre espaço para que volte a concorrer a cargos públicos.
“Estou apto, e é muito simples. O que a lei diz? Que os oito anos da Lei da Ficha Limpa começam a contar a partir da condenação em segunda instância, que produz inelegibilidade. No meu caso, foi em 2014. Houve uma confusão, talvez causada por alguns que não querem muito a minha volta, dizendo que um dos artigos vetados pelo presidente Lula, o artigo 9º, me atingiria. Não atinge. O veto diz que, em ações transitadas em julgado, não há retroatividade. E eu não tenho nenhuma ação transitada em julgado. Além disso, as provas que existiam contra mim, a pedido do próprio Ministério Público, foram consideradas nulas. Portanto, de todas as formas, eu já paguei o preço. São 15 anos fora da política”, afirmou.
Ainda segundo Arruda, eventuais novas decisões judiciais não afetariam uma possível candidatura.“O que conta é a primeira condenação. A lei é clara: o que vale é a primeira decisão”, completou.
O ex-governador declarou que seu objetivo é trabalhar em prol da população do Distrito Federal.“Quero participar de uma frente ampla que discuta Brasília, que melhore a vida das pessoas. Se a cidade estivesse bem, talvez eu preferisse cuidar dos meus filhos, uma vez que já fui senador, deputado e governador. Mas tenho andado muito por Brasília e vejo o sofrimento das pessoas. Hoje mesmo estive em Ceilândia e o que mais ouvi foi reclamação sobre o caos na saúde”, disse.T
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