Como ficará o bilionário polo chinês no Entorno, travado por fazenda. Veja vídeo

Ação na Justiça questiona valor pago na desapropriação. Investimento de R$ 2 bilhões foi anunciado em 2024 e deve gerar até 12 mil empregos

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O projeto do polo industrial chinês anunciado no ano passado pelo prefeito de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF, pretende ocupar mais de 34 hectares, e conta com 62 empresas nacionais confirmadas, além de investidores chineses que anunciaram um aporte de cerca de R$ 2 bilhões para erguer o Centro de Convenções ITEC e outras instalações industriais.

Veja projeções:

Empresas de cidades como Shenzhen, Zhongshan e Haikou se instalariam no local, produzindo desde veículos elétricos e equipamentos industriais até painéis de LED e soluções em tecnologia e automação, além de oferecer treinamento e inovação tecnológica.

O projeto, que deveria ter começado no fim do ano passado, agora está com previsão de conclusão para 2027, e promete movimentar a economia da cidade, gerar cerca de 2 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos, além de transformar Águas Lindas de Goiás em um importante centro industrial e tecnológico, com foco em tecnologia, energia limpa e comércio internacional.Play Video

Travado

A construção do ousado polo industrial, no entanto, está parada. O motivo é uma disputa judicial entre a prefeitura da cidade e uma família que é dona das terras onde o polo industrial será erguido.

Metrópoles foi até a propriedade afetada pela desapropriação, a Fazenda Cachoeira Saltador, onde mora o caseiro Agnaldo Alves, de 75 anos. Ele vive ali há décadas cuidando do gado e do terreno da família Simonassi, dona das terras.

Agnaldo ainda lembra do dia em que viu caminhões da prefeitura entrarem na propriedade. Eles derrubaram a caixa d’água e desligaram a energia elétrica. Desde então, o caseiro passou a depender de pequenas bombas d’água.

“A gente teve que se virar com as bombinhas depois que levaram tudo”, conta Agnaldo, mostrando o quintal onde improvisou novo sistema para puxar água do poço.

As desapropriações são fundamentais para que o centro industrial saia do papel, mas a prefeitura ainda não chegou a um acordo com todos os proprietários nem quitou as indenizações. O impasse chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o processo ainda tramita, sem nenhuma decisão.

Um processo mostra que o município de Águas Lindas de Goiás depositou R$ 659 mil aos moradores para desapropriar o terreno, mas a Justiça avaliou que o valor deveria ser de R$ 881 mil. A diferença não foi paga.

Advogados da família Simonassi afirmam ainda que o município não incluiu no orçamento os recursos necessários para as desapropriações, algo exigido por lei antes de tomar posse de uma área particular.

Pronunciamento

Procurada pelo Metrópoles, a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás (GO) confirmou o impasse e ressaltou que tem trabalhado para resolvê-lo. “O terreno onde será construído o Polo Industrial Sol Nascente foi desapropriado de forma regular e dentro da lei. O município já apresentou uma nova proposta de acordo. O caso está sendo mediado pela Justiça, e o acordo está próximo de ser concluído de forma amigável com os proprietários”, diz a nota do município.

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fonte:

Metrópoles

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